Na semana dos media, reconhecemos a “explosão da informação” e assumimos a importância da educação para os media e da literacia mediática nas sociedades atuais.
As crescentes transformações tecnológicas da sociedade atual remetem os excluídos digitais para uma condição de subcidadania. A infoinclusão, como realidade dominante, traduz necessariamente uma grande franja de infoexcluídos.
Portugal foi pintado de negro e ficou de luto por causa dos incêndios que assolaram as regiões Centro e Norte do País. O Governo e as entidades competentes sofreram duras críticas. Com o País ainda a aguardar responsabilidades, muitas perguntas foram levantadas e poucas obtiveram resposta
O incêndio que deflagrou no concelho de Pedrógão Grande, há seis meses, no dia 17 de junho, ficará para sempre marcado na memória de todos os portugueses como o desastre mais mortífero da história do País. Fez 67 mortos, 253 feridos e destruiu 500 habitações e 50 empresas
Os fogos florestais de 2017 tiveram consequências inimagináveis para Portugal. A dor das pessoas que perderam familiares juntou-se à indignação da sociedade civil, que exigiu o apuramento urgente de responsabilidades por parte do Governo. A tragédia deixou uma lição: é preciso não repetir os erros do passado.
O verão de 2017 foi considerado o segundo mais quente e um dos quatro mais secos desde 1931, ano em que se começou a registar as medições da temperatura. Os incêndios durante a época são habituais, mas este ano algo mudou. Alguns fogos apanharam as populações e os bombeiros desprevenidos, mudaram a paisagem de Portugal e alteraram a vida do País da noite para o dia.
As chamas de 2017 nunca se irão apagar da memória dos portugueses. Os incêndios que taparam o sol neste verão também destruíram milhares de hectares em áreas protegidas, com perdas significativas de algumas das espécies mais raras da fauna e flora ibéricas. Passados seis meses, a poluição da atmosfera e a contaminação dos solos continua a pôr em risco a sobrevivência da natureza.
Os incêndios, a seca prolongada e as alterações climáticas parecem prever o pior dos cenários para Portugal, num futuro não muito longínquo. Só este ano, as chamas destruíram o equivalente a 52 vezes a área de Lisboa. Os especialistas explicam o que está a mudar nas zonas naturais atingidas pelos fogos.
Portugal poderá enfrentar problemas ambientais graves, após os incêndios do verão passado. Os especialistas consideram que é urgente implementar medidas para evitar a contaminação das águas e dos solos, mas também acionar meios de prevenção que evitem novas catástrofes