A cultura de celebridades provém de uma antiga e longa tradição de individualismo, onde a grande audiência reconhece o sucesso pessoal e mérito da celebridade que, em conjunto com o consumismo, são considerados valores das tradições capitalistas e democráticas.
O surgimento da Indústria Cultural e da Sociedade de Massa contribuiu bastante para o crescimento do interesse da população pela vida privada das celebridades. A esse fenómeno dá-se o nome de voyeurismo.
Um tempo freneticamente acelerado com pouco espaço para a reflexão, um caudal de informação difícil de filtrar e descodificar. Estaremos a tornar-nos escravos das ferramentas que supostamente nos libertariam, seres abúlicos e autênticos junkies mediáticos?
Na semana dos media, reconhecemos a “explosão da informação” e assumimos a importância da educação para os media e da literacia mediática nas sociedades atuais.
As crescentes transformações tecnológicas da sociedade atual remetem os excluídos digitais para uma condição de subcidadania. A infoinclusão, como realidade dominante, traduz necessariamente uma grande franja de infoexcluídos.
Portugal foi pintado de negro e ficou de luto por causa dos incêndios que assolaram as regiões Centro e Norte do País. O Governo e as entidades competentes sofreram duras críticas. Com o País ainda a aguardar responsabilidades, muitas perguntas foram levantadas e poucas obtiveram resposta
O incêndio que deflagrou no concelho de Pedrógão Grande, há seis meses, no dia 17 de junho, ficará para sempre marcado na memória de todos os portugueses como o desastre mais mortífero da história do País. Fez 67 mortos, 253 feridos e destruiu 500 habitações e 50 empresas
Os fogos florestais de 2017 tiveram consequências inimagináveis para Portugal. A dor das pessoas que perderam familiares juntou-se à indignação da sociedade civil, que exigiu o apuramento urgente de responsabilidades por parte do Governo. A tragédia deixou uma lição: é preciso não repetir os erros do passado.