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-Início»Rubricas»TUaLER: “A Ilha na Rua dos Pássaros”, ou como fugir aos nazis

TUaLER: “A Ilha na Rua dos Pássaros”, ou como fugir aos nazis

Magda Coelho 21 Mar 2020 Rubricas, Rubricas, Críticas, Criticas

Sinopse:

“A segunda Guerra Mundial está em curso. Os tempos são difíceis na Polónia, especialmente para os judeus, e Alex é um deles. A mãe desapareceu e o pai foi «seleccionado» pelo exército alemão para ir para um destino desconhecido. Só, Alex é obrigado a refugiar-se num edifício abandonado na Rua dos Pássaros. Aqui, deseja aguentar o Inverno e esperar o prometido regresso do pai.

Coragem e valentia não são excepcionais em tempo de guerra, mas Alex só tem 11 anos e a sua história é, na verdade, sobre o desejo de alguém vencer a crueldade e a injustiça.”

Crítica:

Uri Orlev, autor da obra, nasceu em Varsóvia, em 1931. O seu pai foi capturado pelos russos quando a guerra rebentou e Orlev manteve-se escondido no gueto de Varsóvia com a mãe e o irmão. Infelizmente, a mãe acabou por ser morta pelos nazis e Orlev e o irmão foram mandados para Bergen- Belsen. Actualmente, Uri Orlev e a mulher, com quem teve três filhos, vivem em Jerusalém. Acredito que o escritor se tenha inspirado na própria vida para escrever esta obra.

Orlev, à semelhança de Alex, uma criança judia de 11 anos, manteve-se escondido no gueto devido ao desaparecimento da mãe e pelo facto de o pai ter sido levado pelo exército. Alex tem, assim, que sobreviver sozinho em clima de inverno, em que todos os dias são passados a ler, a percorrer o bairro às escondidas para encontrar o que comer, a esconder-se numa cave, a olhar para o outro lado do bairro, a encontrar abrigos e a fazer novos amigos que estão na mesma situação (ou não). Enquanto isto, refugiava-se num edifício devido a uma promessa que fez ao pai: esperar que ele volte do exército.

Esta história é retratada do ponto de vista dos olhos de uma criança, como muitas das situações são vistas com inocência e ingenuidade, mas que o leitor consegue muito bem identificá-las e perceber os verdadeiros acontecimentos e as intenções das personagens retratadas ao longo da narrativa.

Certos episódios são difíceis de processar pelo leitor, pela crueldade que Alex passa, pois pela sua inocência não é descrita a realidade nua e crua de certos momentos como a possibilidade da morte, as doenças da época, os sons de tiros que Alex ouve durante o dia, o facto de ver pessoas a serem arrastadas pelos nazis e ainda ser roubado e agredido por todos aqueles que não são capazes de ter empatia. Todos estes acontecimentos, tristes e cruéis, são retratados com a ingenuidade de uma criança que, pela forma como são descritos, não parecem tão bárbaros como realmente são, o que faz com que esta não seja uma obra chocante, mas sensível.

O leitor deve ter/fazer plena distinção entre a realidade de uma criança, que não percebe tudo o que acontece à sua volta, e a verdadeira situação. Apesar de ser contada por uma criança de 11 anos, não deixa de ser pormenorizada e muito bem situada cronologicamente, visto que é um assunto que necessita de certas abordagens referidas para que o leitor possa situar-se e perceber a visão de uma criança num mundo de adultos e em plena guerra.

Como tal, é uma leitura fácil e, de certo modo, o livro lê-se rapidamente, apesar das quase 200 páginas, pois tem uma linguagem simples e sem rodeios. A história é emocionante, tanto pelo que Alex vai ultrapassando ao longo dos cinco meses sozinho, como pelo final, dos momentos mais marcantes e significativos da obra: o tão esperado encontro com o seu pai.

Não é apenas uma história sobre a Segunda Guerra Mundial ou sobre a crueldade dos nazis, a obra vai muito além disso… É sobre o medo, a injustiça, o desejo e, acima de tudo, sobre a esperança de sobreviver!

Em suma, Alex mostra a coragem e a valentia de uma criança judia fugindo aos nazis. Vale a pena ler.

    
2020-03-21
Jaime Lourenço
Artigo anterior :

Francisco Moreira: “O meu trabalho com chocolate é muito mais de pesquisa, de desenvolvimento”

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Nuno Lopes: “Quando me reencontrei com o teatro, percebi que era isto que queria fazer”

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