Bom dia, boa tarde e boa noite, caros leitores. Sejam bem-vindos, novamente, a uma espécie de opinião que se trata de uma crónica humorística. Relembro que é prejudicial para a sua saúde, não dispensando a consulta pré-contratual exigida desde a primeira publicação.
Espero que esteja tudo bem com vocês, avós, pais, filhos, primos, enteados, sobrinhos, netos, bisnetos e pessoas que todos sabemos que são da nossa família, mas a quem não ligamos nada. Por aqui, a coisa vai andando. Aos poucos, mas vai. E vem, senão era estranho.
A protagonista de hoje é a Greta e não, não é aquela gretinha da porta que deixam aberta e que faz corrente de ar, gelando a casa inteira. É a Greta Thunberg, uma jovem ativista que já tem idade para ter juízo e que ainda não atingiu a puberdade. Caso contrário, tinha outras preocupações, tipo namorados e andar à batatada na “Black Friday” (piada apenas para os meus leitores favoritos).
Não queria falar desta jovem, porque sei que vou ter a ‘malta do PAN’ a chatear-me a cabeça, mas soube que foi oferecido um burro à Greta para se deslocar de Lisboa a Madrid. Isto não é um “Era uma vez na Idade Média”… Quem me dera que fosse…
A justificação dada pela associação que lhe ofereceu o burro foi que este é um meio utilizado pelos nossos antepassados e que tem sido o mais amigo do meio ambiente. NÃO, NÃO É! São os pés, patas, presuntos, chispes, pezinhos (não meninas, não são as meias), qual é a cena e digo mesmo ‘A CENA’ destes gajos? São supostos amigos do ambiente e dos animais… Dizerem para ela ir montada num bicho que vai a sofrer, mais vale ela calçar uns sapatinhos e pôr-se a caminho. Vendo bem, ela não é a menina sueca mais magra que já vi. Coitado do burrico… Leva ali com a bola de carne (quem perceber esta, sobe na minha consideração).
A mim nunca me ofereceram um burro para me levar a Punta Úmbria, na viagem de finalistas. Mas deviam. Ia eu mais o burrico, o Hansel, divertíamo-nos e talvez ele ainda comesse uma burrica.
Apesar de tudo, concordo com uma coisa: os burros foram feitos para as burras.
Eich, é agora que esta crónica deixa de sair. Foi pesada? Provavelmente foi, mas mais do que eu em cima do burro, garanto que não. Logo nos vemos para a semana. Adeus, suas amebas.