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Da ideia à estante. Os bastidores do mercado literário português

Francisco Vilaça 04 Abr 2025 Reportagens, Reportagens

Ao entrar numa livraria, capas chamativas e títulos aliciantes cativam o olhar. Mas, por detrás de cada livro, existe um longo processo que poucos conhecem. Mais do que a história criada pelo autor, o mercado literário é um universo altamente competitivo, marcado por sacrifício e dedicação. O UALMedia foi descobrir como é que o livro passa da ideia… para a estante.

 

“Tenho várias vozes na minha cabeça que não me largam.” Quem o diz é Filipa Fonseca Silva, autora e fundadora do Clube das Mulheres Escritoras, em entrevista ao UALMedia. Ser escritora sempre lhe esteve no sangue. A ideia para uma personagem ou um novo plot-twist está sempre ao virar da esquina.

Esta “voz na cabeça” é uma característica fundamental de qualquer autor. Uma história ou uma personagem está em qualquer lugar e, por isso, se demora tanto tempo a escrever uma história. É necessário filtrar e averiguar se essa ideia tem pernas para andar. “É preciso saber editar e ter capacidade de olhar para o que fizemos e dizer: isto não presta.” Ter a humildade para julgar o seu próprio projeto pode ser o fator crucial para o sucesso de um escritor.

Depois de o manuscrito estar concluído, revisto e editado, chega a próxima fase: o envio dos manuscritos para as editoras. Nesta fase é necessário escolher uma editora que possua obras do mesmo estilo literário, para que esta a consiga encaixar no catálogo já existente. Outro fator importante, segundo Filipa Fonseca Silva, é “enviar um manuscrito bem visto, bem revisto e bem limpo”, pois, dos manuscritos enviados, apenas os melhores serão apresentados ao editor para realizar a escolha final do que irá para edição.

“Os editores são figuras muito ligadas às tendências que estão a acontecer no mercado. São pessoas que têm de fazer uma análise do que está a bombar lá fora e do que está a ser relevante em Portugal”, diz Inês Martins, assistente editorial, da chancela Secret Society, pertencente à Penguin Random House.

Inês é responsável pela coordenação do processo da edição de uma obra, que vai desde o manuscrito até à ida para a gráfica. Este processo “pode demorar seis meses, desde o manuscrito até à publicação”, sendo um trabalho árduo que engloba diversos elementos que contribuem para o produto final. Mas, ao ler um livro, a maioria das pessoas apenas conhece o autor, esquecendo por completo a quem este agradece no final do seu livro.

Para além da família e dos amigos, existem todas as outras pessoas que foram essenciais para o processo da criação desse livro. O editor, o designer gráfico e os assistentes de edição são apenas alguns dos profissionais que tornam possível a publicação do livro que vimos em loja. São eles que fazem do sonho de cada escritor realidade, tornando-os autores publicados. Um feito que muitos gostariam de alcançar, mas que nem sempre é possível.

“Nós, autores, ganhamos 10%, portanto, imaginem os livros que seriam precisos vender por mês para um autor português viver da escrita”

Mas ser escritor não é assim tão fácil como parece, é algo que vai muito além de ter uma boa ideia ou de saber escrever bem. Ser escritor não é um percurso de carreira rentável para a maioria dos escritores, especialmente em Portugal. Muito poucos são os que conseguem viver dos seus livros. A maioria tem de consolidar a sua vertente criativa com um emprego mais estável. A sua paixão pela escrita é convertida em um hobby, tal como Filipa Fonseca Silva, que escreveu os primeiros cinco romances enquanto trabalhava a tempo inteiro.

No entanto, muitos consumidores têm a perspetiva de editoras e autores estarem a “nadar em dinheiro”, devido ao valor elevado dos livros. Mas será verdade? “Nós, autores, ganhamos 10%, portanto, imaginem os livros que seriam precisos vender por mês para um autor português viver da escrita”, explica Filipa Fonseca Silva. Ou seja, num livro de 18€ o autor irá apenas receber 1,80€. Mas então para onde irão os outros 16,20€? 

©Enric Vives-Rubio / Filipa Fonseca Silva ajudou-nos a traçar um retrato do mercado editorial português.

“Se as pessoas querem que os preços dos livros baixem, têm de os comprar”

Para tentar compreender melhor todo este processo, o UALMedia foi até à sede da Gradiva, uma das principais editoras portuguesas, falar com Helena Rafael — diretora executiva da editora localizada no coração de Campo de Ourique, junto ao Jardim da Parada.

Segundo Helena, a paginação, edição, design gráfico e campanhas de marketing são algumas das despesas elevadas a que se destina o valor obtido. Além do valor pago pelos direitos de autor é necessário ter em conta que os canais de distribuição e as livrarias também recebem a sua parte, tal como o Estado com o valor de IVA incluído nos livros.

No entanto, apesar do preço elevado, nem sempre os livros são produtos rentáveis e, em muitos casos, existem prejuízos com certas publicações. Segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), em comunicado à Lusa, o mercado literário português representou 187 milhões de euros em 2023, demonstrando um aumento de 7% nas vendas, face ao ano anterior. Ainda assim, mesmo com o setor a demonstrar crescimento, o mercado literário português continua a ser pequeno, em comparação a outros países pertencentes à União Europeia.

O número de tiragens por cada obra é bastante reduzido, levando a que o valor de cada exemplar seja mais alto, de forma a compensar os altos custos de produção. “Se as pessoas querem que os preços dos livros baixem, têm de os comprar”, conclui Filipa Fonseca Silva. 

    
2025-04-04
João Ferreira Oliveira
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