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Quem nos viu e quem nos vê

Portugal Contemporâneo

João Farinha 10 Ago 2016 Crónicas

O que se passa com Portugal? O que é feito dos nossos costumes? Onde anda o povo malandro que ouve fado na telefonia, vê futebol numa televisão decorada com naperons e faz piqueniques quando vai a Fátima? Aos poucos, a cultura americana e o modernismo europeu estão a transformar a identidade lusa. Sim, porque o que vem lá de fora é que é bom!

Ora senão vejamos: o que é feito do benfiquista bêbedo que bate na mulher sempre que o clube perde? Diz que agora bebe gin, usa calças justas e só apoia a Seleção. Onde anda o emigrante barrigudo que veste fato de treino e tem uma nossa senhora fluorescente pendurada no retrovisor do carro? Hoje é um jovem recém licenciado que foi obrigado a ir embora, e que, com sorte, vem a casa passar o natal.

O país do bitoque e do pastel de bacalhau, é agora o spot do hambúrguer gourmet, do sushi e do bolo do caco, um pão que fazem há séculos na Madeira mas que só agora parece ter chegado ao continente. Por este andar, qualquer dia, até caldeirada em bolo do caco vamos ver nas ementas.

No desporto, o zapping deu lugar ao running e os fins-de-semana no sofá em frente à televisão fazem parte do passado. O que está a dar é acordar cedo e ir correr para o Monsanto ou levantar ferro no ginásio. Sim, porque o novo tuga preocupa-se com o corpo: quer ficar fit, definir o six pack, e claro, postar fotos nas redes sociais.

Os miúdos que jogavam à bola na rua, liam livros e colecionavam cromos, praticamente não existem. Aos treze anos, os nossos adolescentes já falam crioulo, namoram e alguns até já fumam. Quem os quiser encontrar, passe no vasco da gama ao domingo à tarde. Andam sempre em grupo e provavelmente vão estar a partilhar um ice-tea do Continente.

Os taxistas rezingões…bem, esses continuam iguais: não dão abébias a ninguém, metem-se à campeão nas rotundas, e piscas, nem vê-los. Porém, agora têm um alvo a abater: a UBER. Uns gabirus que se atrevem a proporcionar um serviço de qualidade a baixo custo, bandidos… Por falar neles, dantes eram uns desocupados e atacavam encapuzados, agora, usam fato e gravata e são presidentes de bancos.

Por último, mas não menos importante, alguém viu por aí o homem de bigode farfalhudo e unha do mindinho comprida? Esse clássico português que está em vias de extinção? Corre o boato de que ainda existem uns quantos em Alfama mas não há confirmação oficial. O homem feio e a cheirar a cavalo deu lugar ao metrossexual barbudo que arranja as sobrancelhas. O pintas que palita os dentes e usa um cachucho no dedo mindinho, agora faz a depilação e vai à manicure.

No entanto, há uma coisa que nunca muda: todos os portugueses querem viajar, ir a Paris, Londres ou Nova Iorque. Muitos já o fizeram, o engraçado é que nunca entraram nos Jerónimos ou na Torre de Belém. Típico.

É inegável, a cultura portuguesa mudou. Terá sido para melhor ou para pior? Não sei, amanhã penso nisso.

Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular “Escrita Criativa”, no ano letivo 2015-2016, na Universidade Autónoma de Lisboa.
    
2016-08-10
Autor UALMedia
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