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TUaLER: “Leite e Mel”, o amor e a falta dele

Beatriz Rosa 13 Dez 2018 Rubricas, Rubricas, Críticas, Criticas

Poema na Contracapa por Rupi Kaur:

“esta é uma história de

sobrevivência através da poesia

é o sangue suor e lágrimas

de vinte e um anos

é o meu coração

nas tuas mãos

é

a dor

o amor

a separação

a cura”

Crítica:

“Leite e Mel” é o primeiro livro publicado de Rupi Kaur, uma poetisa indiana que aos 4 anos emigrou com os pais para Toronto, Canadá. Um exemplo da poesia moderna, Kaur começou por partilhar os seus poemas no Instagram (algo que ainda hoje faz). Estes são minimalistas, tanto nas palavras como nas ilustrações que as acompanham – não há “floreado”, não há preocupação com rimas ou uso de “palavras caras”, mas transmitem mais emoção do que muitos poemas de autores “clássicos”.

A escrita de Kaur é facilmente compreendida, não é necessário pensar muito para se entender de que falam os seus poemas. São o que são, simples, sem complicações. Leitores mais velhos diriam que é aí que Kaur falha: em simplificar a sua escrita, preocupar-se demasiado com a estética e em manter o seu formato de poetisa de redes sociais. No entanto, são estas características que a conectam com os jovens, a mentalidade de que a poesia não precisa de ser complicada ou de ter muitas palavras para ser bela.

O livro está dividido em quatro partes. A primeira é “a dor”. Nesta parte, Kaur conta a história de um mundo cruel de abuso emocional e físico. Cada poema lido atinge-nos como uma faca no coração. Sentimos a dor de uma criança numa família instável, a dor de uma mulher numa relação tóxica e a dor de quem já sofreu por abuso sexual. O uso constante da segunda pessoa cria uma conexão com o leitor, uma empatia pessoal. Estes poemas podem ser chocantes para alguém que abra o livro não sabendo o que o espera, mas cumprem o seu objetivo, mesmo que de uma maneira muito direta: fazer-nos sentir.

A segunda parte chama-se “o amor”. Nesta parte, deparamo-nos, no início, com três poemas sobre o amor mais incondicional que existe neste mundo: o amor de mãe. Apesar de serem poucos e curtos, estes fazem-nos querer ligar à nossa mãe e dizer que a amamos. Até lamentamos não existirem mais poemas sobre este tema no livro. Depois destes, vemos o amor romântico pelos olhos de Kaur. São poemas sobre um amor verdadeiro e altruísta, apaixonado e ardente, que nos fazem sorrir para nós mesmos quando os lemos. Cada palavra transporta uma certa calma e doçura. Infelizmente, o último poema desta parte, escrito em prosa poética, apresenta a verdade de que a relação amorosa, sobre a qual estivemos a ler, tem os seus problemas, o que nos leva à terceira parte: “a separação”.

Nesta parte enfrentamos o fim de uma relação. Sentimos a tristeza, o desespero, a raiva que cada poema transporta. Para quem já passou por uma separação complicada, esta parte certamente irá reavivar memórias e abrirá velhas feridas.  No entanto, ao aproximarmo-nos do fim deste capítulo, lentamente, apercebemo-nos de algo de diferente nos poemas. Uma espécie de faísca que começa a acender-se. Kaur apercebe-se de que não era a relação que lhe dava o seu valor como pessoa e, assim, entramos na última parte: “a cura”.

Sem dúvida, esta é a melhor parte do livro. Transmite mensagens de amor próprio, e de como este precisa de existir antes de um amor por outrem. Fala de um amor pelo nosso corpo, pela nossa mente, até mesmo por toda a dor que já sofremos. Fala de um amor altruísta, não por uma única pessoa, mas por todos os seres humanos. De como mulheres devem aceitar a sua feminilidade em qualquer forma que esta tome, e ajudar outras do seu género. Fala de ser um jovem poeta e incentiva à criatividade e amor por tudo o que criamos. Que somos completos por nós mesmos e não precisamos que alguém nos ame para nos amarmos. Com estes poemas o leitor sente o seu coração encher-se de amor não para com todos os que o rodeiam, mas por si mesmo, e ganha uma certa garra e coragem para enfrentar os condicionalismos da vida.

Aconselho esta maravilhosa compilação de poemas de Rupi Kaur a qualquer pessoa que já tenha amado, se tenha magoado, ou queira aprender a amar-se a si mesma. Uma verdadeira história emotiva sobre o amor e a ausência dele, que acaba com a descoberta do amor próprio que aquece a alma. Apesar da simplicidade da escrita, os sentimentos que Kaur pretende transmitir chegam ao leitor de uma forma admirável que o fará sentir todo o amor que a autora colocou nos seus poemas.

Se gostaste de ler “Leite e Mel”, também gostarás de “Notas Sobre Ela”, de Zack Magiezi

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2018-12-13
Ana Cabeças
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