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Histórias com H: Jesse Owens

Pedro Andrade 02 Nov 2018 Rubricas, Rubricas

As barreiras que um dia nos separaram e nos dividiram voltam hoje a ser reerguidas. Existe melhor forma de resposta e de luta ao mal de outrora do que a memória? O primeiro impacto desferido no Império Nazi não foi pela parte do exército americano, nem sequer pela resistência francesa. Desta vez, a personagem principal é James Owens, mais conhecido como Jesse, e considerado o maior atleta olímpico americano. No meio de uma vida extraordinária é possível retirar inúmeros feitos marcantes que jamais serão esquecidos, e que ganharam um lugar especial nos anais da história.

James Cleveland Owens, nascido em 1913, no seio de uma família pobre, passou grande parte da sua infância numa realidade dura e desafiante, e que moldou o seu caráter de forma profunda.
Após a sua família se mudar para Ohio, e Jesse se ter integrado na escola, a oportunidade de mostrar as suas qualidades físicas apareceu. Magro e frágil, transformou-se através do trabalho e do esforço, num atleta capaz de suportar os contextos mais duros das provas atléticas. Dono de um talento natural, capaz de correr a enormes velocidades e tudo com uma calma e naturalidade marcantes, foi deixando assim cair recordes, uns atrás dos outros, além de sair vitorioso em imensos campeonatos juvenis, tudo isto de forma consecutiva.

Mas a sua história começa, inevitavelmente, no momento em que entra para a Universidade de Ohio. Por não ter recebido “nem um centavo” do dinheiro da bolsa de atleta, Jesse passou de trabalho em trabalho na tentativa de suportar a sua mulher e filha, além de si mesmo, tudo isto enquanto luta pelo seu sonho de atleta. Nessa mesma altura atraí a atenção de Larry Snider, treinador estadunidense que marcará uma enorme importância na vida do jovem e que visiona no mesmo uma capacidade única, um diamante em bruto. Contudo, como todos sabem, qualquer diamante bruto tem de ser lapidado, e Owens não foge à regra. Terá de trabalhar a sua técnica e a sua forma, se quiser marcar um lugar no ferry que o levará a terras germânicas. Com as famosas olimpíadas de 1936 em jogo, todos os minutos são essenciais para preparar o jovem atleta.

O contexto não é de maneira nenhuma favorável, nuns Estados Unidos onde a população negra sofre no seu dia a dia atos de racismo, e onde o próprio Jesse luta contra uma discriminação recorrente na ânsia de afirmar o seu nome no contexto desportivo americano e mundial, o último lugar que pensou estar seria a Alemanha na década de 30. Uma Alemanha marcada pelo estado avançado das políticas extremistas de antissemitismo e racismo. Onde e enquanto Snider treinava o seu pupilo, famílias alemãs inteiras estavam a ser deportadas de forma brutal em direção a campos de concentração maciços. Por serem diferentes, por possuírem tal como Jesse, uma cor de pele diferente, por terem, tal como larga maioria dos atletas olímpicos americanos, raízes e religiões diferentes da “normalidade ariana” de Hitler. E foi neste contexto, e após uma novela imensa, onde os Estados Unidos da América ameaçaram não comparecer a este evento global, acabando por eventualmente aceder aos pedidos alemães – que prometeram não interferir na escolha e nas provas feitas por atletas de origens “diferentes” daquelas que aceitariam normalmente – e aceitar enviar a sua equipa olímpica, que Jesse Owens carimbou o seu lugar.

Após bater inúmeros recordes durante o seu caminho para a qualificação – talvez uma das mais espetaculares performances de sempre, quando bate 3 recordes e iguala outro na Big Ten Conference Champinships – o jovem embarca para terras nazis com a certeza de que passadas umas semanas sairia de lá com ouro e com o sentimento de dever cumprido, porque o faria em oposição àquilo que todos os dias superava. Seria a primeira investida contra umas olimpíadas patrocinadas pelo desejo de Hitler em mostrar ao mundo a superioridade em todos os aspetos da raça ariana.

O resto, é história. Foram 4 medalhas de ouro arrecadadas. Salto em comprimento, 4×100 metros rasos, nos 200 metros rasos e nos 100 metros rasos. Foi uma das mais espetaculares performances de sempre na história das Olimpíadas Mundiais. O Funhrer não ficou satisfeito, tendo inclusive abandonado as instalações aquando as cerimónias de entrega de medalhas, afirmando ter que sair mais cedo para evitar tráfico.

James Cleveland Owens provou que o mérito, seja ele de que forma se materializar, não é devido ao contexto de que viemos. Provou ser um sonhador, um visionário, um homem que através da sua coragem bateu o pé a um império e aos seus ideais. Proveniente de uma família pobre, sem opções, foi subindo através do seu suor, lutando contra si mesmo além dos que o tentavam puxar para baixo. Tiremos o seu exemplo. Se hoje caminhamos para caminhos similares, se hoje, tal como há 80 anos atrás, ideais idênticos tomam a sua forma, tiremos o exemplo deste homem. Todos nós podemos fazer a diferença!

Owens passou o resto da sua vida a fazer aquilo que nasceu para fazer. Trabalhou grande parte da sua vida com jovens, que tal como ele estavam inseridos em contextos particularmente duros. Guiou-os até à sua morte, em 1980, vítima de cancro. Foi galardoado com inúmeras condecorações e não só.

Numa dessas cerimónias condecorativas, o President Carter disse isto sobre Jesse, “A young man who possibly didn’t even realize the superb nature of his own capabilities went to the Olympics and performed in a way that I don’t believe has ever been equaled since…and since this superb achievement, he has continued in his own dedicated but modest way to inspire others to reach for greatness”.

Uma vida que merece ser relembrada.

Esta rubrica é da responsabilidade do projeto “O Desportista” e as opiniões devem ser atribuídas aos autores devidamente identificados. O UALMedia e a UAL não se responsabilizam pelos conteúdos aqui publicados.
5   
2018-11-02
Diogo Carapinha
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