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-Início»Conteudos»Arquitetos reconstroem habitações na aldeia de Vale Vicente
Foto: João Horta

Arquitetos reconstroem habitações na aldeia de Vale Vicente

“Até sonho que já estou a viver na minha casinha”

João Horta 17 Jan 2018 Conteudos

O trágico incêndio do dia 17 de junho em Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos ainda está bem vincado nas paredes das casas por reconstruir. No terreno estão voluntários e arquitetos prontos para ajudar a reerguer vidas interrompidas.

É uma manhã fria e solarenga de dezembro, em Figueiró dos Vinhos. As ruas no centro da vila cantam White Christmas, de Sinatra, as crianças passeiam num pequeno comboio de Natal e os sinos da igreja assinalam a hora da missa. Seis meses depois do trágico incêndio, a normalidade parece ter sido restabelecida no concelho, apesar das marcas visíveis na floresta adjacente.
São vidas que aparentemente regressaram à normalidade, enquanto outras permanecem embargadas. Ainda existem rotinas por reestabelecer. Para trás, deixaram habitações entregues à fúria do fogo. O renascimento das casas reduzidas a escombros são, atualmente, uma prioridade para as entidades governamentais. Depois de os bombeiros terem desempenhado personagens heroicas, agora é a vez de arquitetos e empreiteiros protagonizarem o desenlace desta história.
Marta Vieira durante uma visita de reconhecimento a casa afetada pelo incêndio
A convite da Fundação Calouste Gulbenkian, o Ateliermob/Trabalhar com os 99% decidiu abraçar sete projetos de reabilitação naquele município, conforme explica a arquiteta Marta Vieira: “São reconstruções totais, habitações que foram completamente devastadas pelo incêndio e que precisam de uma intervenção de grande escala.” Estes sete casos são uma pequena parcela dos 205 atribuídos a outras organizações e ateliers. Até ao momento, de acordo com um relatório disponibilizado pelo Fundo Revita, já foram concluídas 35 obras, contudo, estas necessitavam apenas de intervenções mais reduzidas.
O trabalho no terreno obrigou Marta Vieira a mudar-se temporariamente de Lisboa para Figueiró dos Vinhos. Em conjunto com a colega Ana Rita Nunes, montaram um atelier provisório na vila. Porém, a adaptação não foi fácil, principalmente, quando teve noção da “dimensão real da área ardida e das vidas que se perderam”, refere. No entanto, vê-se instigada pela importância da arquitetura a nível social: “A primeira abordagem de um projeto deve partir de premissas levantadas pelas pessoas, ou seja, preocupações, carências e histórias contadas pelos moradores para que seja possível elaborar um relatório e perspetivar um projeto ajustado a cada indivíduo.” A arquitetura deve ser “sempre focada nas pessoas” e, no rescaldo desta tragédia, continua Marta Vieira, “surge a oportunidade de melhorar o que nos rodeia: as cidades, as aldeias e, consequentemente, contribuir para a felicidade das pessoas”.
Vale Vicente, uma aldeia fustigada pelo incêndio de 17 de junho
Um dos imóveis adjudicados ao Ateliermob pertence a Aires e Isilda Henriques, um casal na faixa dos 70 anos que se viram forçados a fugir ao fogo. “Se não fosse o meu filho, não estávamos aqui”, conta Aires Henriques, que ainda hoje se sente muito revoltado com a atuação dos bombeiros de Figueiró dos Vinhos. “Lembro-me que o dia era bonito e até tinha estado a trabalhar na horta, quando tudo mudou rapidamente. Vuuuuuu! Era um barulho horrível, parecia o inferno a aproximar-se”, descreve Isilda Henriques, interrompendo o marido para recordar que tudo foi demasiado veloz. Moravam em Vale Vicente, na freguesia de Campelo, uma pequena aldeia, com aproximadamente 15 habitantes, cercada de vegetação densa com apenas uma saída para a Nacional-236 e a escassos 8 km de Figueiró dos Vinhos. Valeu-lhes a coragem do filho que atravessou as chamas para salvar os pais. A casa ruiu por dentro, restaram os alicerces e as paredes de pedra chamuscadas pelo fumo.
O casal encontra-se à mesa de uma cozinha gélida, com vista para árvores de copas esverdeadas. Habitam desde setembro na Ervideira, numa casa cedida pela Segurança Social, enquanto esperam pela conclusão da obra projetada por Marta Vieira. “Até sonho que já estou a viver na minha casinha”, confessa Isilda, de voz trémula e pelo meio de algumas lágrimas. Não se inibe, nem disfarça a ansiedade quando levanta exigências à arquiteta: “Quero telhas fortes e vidros duplos porque o vento lá é forte, até ronca nas nossas cabeças.” Isilda Henriques não faz por menos, reiterando a vontade de regressar a casa: “Vou ficar muito animada do meu coração, até ao fim da minha vida.”

“Esperamos que seja tão rápido a construir como foi a destruir”

Entre os prejudicados estão ainda Neil e Catherine Rowntree, um casal britânico que escolheu Portugal e Vale Vicente para gozarem a reforma. Sentados à mesa do Café Paris, com vista para a Nacional-236 e uma chávena de galão à frente, Neil Rowntree aproveita para contar a Marta Vieira que tem visitado a casa com frequência, para limpar o espaço exterior e os anexos. Ao contrário de Isilda Henriques, o casal não tem grandes exigências, apenas pede que “seja tão rápido a construir como foi a destruir.” A arquiteta diz que as obras avançam no primeiro trimestre de 2018, assim que os licenciamentos autárquicos estiverem concluídos.
Moveram-se para esta zona do distrito de Coimbra “porque é calmo e as pessoas são muito simpáticas”. Reproduzem o mesmo som que Isilda quando se referem à violência das chamas, fugiram como puderam e deixaram tudo para trás. “Ficámos sem nada, uma semana antes do incêndio, trouxemos todo o recheio da nossa casa de Inglaterra”, conta Catherine Rowntree, sem esconder a emoção. Entre soluços, olhares profundos e húmidos, Neil e Catherine sentem-se gratos pelo trabalho desenvolvido pela autarquia, bombeiros e restantes instituições envolvidas. Em relação à população, os dois enaltecem o sentido de comunidade e a vontade que “todos têm em partilhar a sua experiência sobre os incêndios e isso tem sido uma verdadeira terapia”.
A casa de Neil e Catherine, em Vale VicenteA arquiteta garante que ambas as habitações serão “completamente demolidas mantendo apenas paredes de pedra que se encontrem em bom estado para, desta forma, garantir a memória das aldeias nesta zona do país”. A paisagem não se modificará, a modernização não será sinónimo de descaracterização e, assim, “a construção com alvenaria de pedra é preservada, mesmo após uma grande tragédia como esta”.
Sem criar falsas expectativas, Marta Vieira antecipa que as habitações estejam concluídas no dia 17 de junho de 2018, data que assinala o primeiro aniversário do incêndio nesta região. A transparência na ansiedade revelada pelos testemunhos é visível, mal podem esperar por retornar ao lar. Será esse o dia que marca o regresso à normalidade, mesmo que os traumas subsistam na invisibilidade, estas vidas serão devolvidas às suas casas.
Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular “Jornalismo de Especialidade”, no ano letivo 2017-2018, na Universidade Autónoma de Lisboa.
    
2018-01-17
Ana Cabeças
Artigo anterior :

Fotojornalistas na linha da frente dos incêndios

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A originalidade à flor da pele

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