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A raia despovoada e envelhecida

Cláudia Sanches 10 Ago 2020 Artigos, Artigos

No espaço de 60 anos, três distritos da raia portuguesa (Guarda, Castelo Branco e Portalegre) viram sair quase 8,5 milhões de pessoas para outras regiões, enquanto as três províncias espanholas (Salamanca, Cáceres e Badajoz) que com eles confinam assistiram à partida de apenas 157 mil pessoas. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística português e espanhol (ver gráfico), e referem-se ao período entre 1950 e 2011.

São várias as causas que justificam a saída, de quem foi, quase sempre clandestinamente, à procura de respostas que não alcançou dentro do seu próprio território rural e subdesenvolvido. Os portugueses e espanhóis emigravam essencialmente para fugir ao isolamento em que o País se encontrava e também a um sistema político opressor – de referir que os jovens portugueses fugiam à guerra colonial. Jorge Carvalho, geógrafo e professor catedrático, aponta como principal causa o baixo nível de rendimento das famílias e as escassas oportunidades de emprego nas zonas rurais.

De acordo com o “Observatório Transfronteiriço Espanha-Portugal”- OTEP, em 2001 a zona fronteiriça revela-se em risco de despovoamento, onde a densidade populacional é inferior a 50 habitantes. O Secretário de Estado da Política Territorial e Função Pública de Espanha refere que o despovoamento rural é um problema estrutural de ambos os países, criando grandes assimetrias entre o mundo rural e urbano, transformando a maioria das aldeias em “aldeias fantasmas”.

O interior ficou mais árido devido ao crescimento industrial e urbano do litoral, aumentando as migrações transfronteiriças norteadas para os centros com maior dinamismo económico. Segundo o relatório final de estudo “Evolução Demográfica e Implicações no Mercado de Trabalho Transfronteiriço” (2018), Portugal e Espanha estão na lista dos países mais envelhecidos da Europa porque ao envelhecimento das populações se junta o êxodo rural, relacionado com um fraco desenvolvimento económico.

Em 2018, na XXX Cimeira Luso-Espanhola, o presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro de Portugal, António Costa, definiram uma estratégia ibérica de combate ao despovoamento e envelhecimento da população raiana de ambos os países, salientando as zonas onde a problemática é mais evidente. Os governos reconhecem que a cooperação transfronteiriça é um instrumento primordial para fomentar a conetividade, a mobilidade e o desenvolvimento de novos modelos de negócio e novas tecnologias.

Para Eduardo Castro, especialista em território e inovação, a zona fronteiriça de Portugal e Espanha são das mais despovoadas em comparação com outras zonas da Europa. No seguimento desta linha, o combate ao despovoamento dos meios rurais passa pela criação de políticas, instrumentos e programas que atraiam os jovens, os imigrantes, as empresas e os serviços para o interior. Importa referir que este tipo de programas deve abranger todas as regiões que a nível nacional reúnem estas fragilidades.

Em fevereiro deste ano, o Conselho de Ministros aprovou um pacote  de medidas com o objetivo de atrair pessoas para as zonas mais despovoadas. Um dos objetivos dessas medidas é reaproveitar e atrair recursos  humanos e materiais em prol da sustentabilidade das regiões.

Destacando as iniciativas com fins de melhoramento da qualidade de vida dos territórios do interior, reforça-se a mobilidade dos indivíduos e promove-se a competitividade de desenvolvimento social e económico: tais como a Estratégia para a Coesão Territorial e a Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço, com o intuito de fomentar e estabilizar relações de cooperação entre Portugal e Espanha.

A ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, declarou na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, as políticas que se assemelham ao Programa de Incentivos à Fixação de Trabalhadores do Estado no Interior e o  Programa  “Trabalhar no Interior” são as que mais contribuem para o desenvolvimento económico, social e ambiental das regiões.

O ministro do Ambiente, João Matos, concluiu, no Conselho de Ministros Extraordinário, que é pertinente investir numa política de imigração ativa de forma a que todas as áreas de território reúnam condições para fazer face ao despovoamento.

O Governo confirmou  a próxima Cimeira Luso-Espanhola, em que o tema central assenta novamente na Estratégia Comum de Desenvolvimento Transfronteiriço, no qual os dois países têm vindo a trabalhar em conjunto nos últimos anos.

Adaptação – INE (P/E) – 1950/1960
Adaptação – INE (P/E) – 2001/2011
    
Ambiente desenvolvimento espanha Portugal raia recursos 2020-08-10
Ana Cabeças
Tags Ambiente desenvolvimento espanha Portugal raia recursos
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