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Tuk-tuk: turismo sobre três rodas

Rita Mendes 29 Ago 2015 Reportagens

Há quem goste e há quem não goste, mas o facto é que os tuk-tuk vieram para ficar. Este novo veículo permite conhecer a cidade de Lisboa em pormenor e de uma forma confortável.

Rafaela Lobo, 27 anos e Nuno, 45 anos têm uma coisa em comum. Ambos ficaram sem trabalho recentemente e necessitaram de encontrar forma de sustento. Foi aí que ficaram a conhecer o negócio dos tuk-tuk e que se tornaram condutores deste novo meio de transporte turístico me Lisboa.

Os tuk-tuk são uma espécie de motorizada com três rodas, que pode transportar até seis pessoas. “Em uma ou duas horas os clientes vêm muito mais e podem ir a sítios onde, por exemplo, os autocarros e elétricos não passam”, explica Rafaela que trabalha na Tuk Tuk Lisboa, empresa que já opera em Lisboa há cinco anos e foi a primeira a aparecer na capital.

“Alguns jovens portugueses também já procuram os tuk-tuk, por curiosidade e para fazerem algo diferente”

Este transporte turístico não tem um sistema de taxímetro e é pago por minutos ou horas. Desta forma, os clientes podem pedir para o condutor os levar a qualquer local, sem terem uma rota pré-definida e sem terem de pagar consoante os quilómetros. “Podemos ir para onde as pessoas quiserem. Se quiserem ir comigo para a praia da Costa da Caparica, levo as pessoas até lá”, diz Rafaela. No entanto, segundo Nuno, as pessoas ficam-se muito pela zona central da cidade de Lisboa: “Normalmente, o que é mais pedido é aqui a zona antiga da cidade, depois Bairro Alto, Príncipe Real ou mesmo Belém.”

Os turistas são os principais clientes dos tuk-tuk, uma vez que os preços não são muito chamativos para o português comum. “Se for uma família, onde o pai paga por todos, custa para um português” confessa Rafaela. Na empresa onde trabalha, o cenário dos preços varia entre 30 euros por meia hora, 50 por uma hora, 80 por duas horas e assim sucessivamente até chegar ao dia inteiro. Rafaela e Nuno dizem que cada vez há mais portugueses a procurar este transporte. No entanto, são muito poucos, comparados com os estrangeiros. “Ao fim-de-semana já há alguns portugueses, vindos do Norte e assim, que acham piada e querem experimentar” conta Nuno. Alguns jovens portugueses também já procuram os tuk-tuk, por curiosidade e para fazerem algo diferente. Rafaela diz que “se foram seis jovens e cada um pagar pelo menos 8/10 euros, já não é assim tão limitativo.”

Aos olhos dos portugueses

Não é assim que Joana e Miguel, de 20 anos, pensam. “São tão pequenos, mas tão caros. Porquê!?”. Acham que os preços são bastante limitativos para os portugueses. Tal como estes dois jovens, grande parte dos portugueses nunca andou de tuk-tuk. Este transporte tem uma componente turística e, por isso, é diferente de todos os outros transportes. Miguel chama-os mesmo de “guias turísticos”. Tal como os condutores, as pessoas que andam por Lisboa notam diferenças significativas entre os diversos transportes. “Levam as pessoas onde querem, por sítios onde transportes maiores não podem levar, o que permite que conheçam mais partes da cidade” realça Maria, 56 anos, enquanto observa a motorizada pelas ruas da cidade.

“As principais queixas por parte dos taxistas recaem sobre o facto de terem de pagar uma grande quantia para poderem desempenhar a sua profissão, enquanto qualquer um pode ser condutor de tuk-tuk”

Os tuk-tuk surgiram em países em desenvolvimento, sobretudo asiáticos. Nestes países são utilizados para transporte de pessoas, mas também mercadorias. Atualmente, já estão presentes em inúmeros locais. Em Portugal, mais precisamente em Lisboa, estes veículos já existem há aproximadamente cinco anos. “De início achei estranho ver aquilo a andar por aí”, diz Maria que mora em Lisboa e foi vendo a evolução dos tuk-tuk na cidade. No entanto, hoje em dia já começa a ser uma realidade com que se depara todos os dias. “Agora já começa a ser normal”, continua. Joana e Miguel têm a mesma perspetiva. Mesmo sabendo que este veículo não apareceu aqui e que, de início, talvez não se identificasse com hábitos e a cultura da cidade, já se começam a habituar. “Acho que agora já se tornou um pouco parte da cidade. Grande parte das pessoas já conhece os tuk-tuk, embora não tenham começado aqui em Lisboa. Pode-se dizer que já se começou a entranhar, vá”, afirma Joana. De certa forma, este transporte acaba por levar os clientes a outros sítios da cidade, o que aumenta o comércio de alguns estabelecimentos mais escondidos. “Penso que pode ajudar o comércio, porque transportam turistas a mais sítios” diz Maria.

A guerra com os taxistas

Se, para os lisboetas, os tuk-tuk já se começam a “entranhar”, a opinião dos taxistas não é a mesma. A guerra entre os condutores destes dois veículos está acesa e não se vê luz ao fundo do túnel para a resolução do conflito. As principais queixas por parte dos taxistas recaem sobre o facto de terem de pagar uma grande quantia para poderem desempenhar a sua profissão, enquanto qualquer um pode ser condutor de tuk-tuk. Paulo Lopes, 46 anos conduz um táxi e diz não ter grande problema com os tuk-tuk e os seus condutores. Simplesmente, acha injusto “a facilidade com que estes entram no negócio e circulam por todo o lado”. As diferenças são bastante visíveis quanto ao recrutamento. No caso de Rafaela, é ela própria quem diz que o processo de entrar no negócio dos tuk-tuk é bastante fácil: “Não mandei currículo, fui mesmo à garagem falar com eles, fiz um test drive e entrei logo.” Os taxistas têm de tirar uma espécie de curso para poderem andar com os táxis; um condutor de tuk-tuk necessita apenas da carta de condução e de fazer um test drive.

O aumento destas motorizadas também acaba por ser um problema, uma vez que é cada vez maior o número de tuk-tuk a circular pela cidade de Lisboa. “Agora, em cada esquina há uma paragem de tuk-tuk. Há uns tempos, isto não era assim”, afirma Paulo. Só este ano, surgiram inúmeras empresas relacionadas com estes veículos… para não falar dos que são independentes. Rafaela explica que “estão a aparecer bastantes tuk-tuks, cada vez mais, e isto está a ficar um bocado saturado. O ano passado havia três empresas, agora há 20 e tal e mais de 300 carros tuk-tuk a circularem por Lisboa”.

Já são muitas as entidades que defendem que a Câmara Municipal de Lisboa deve regulamentar a circulação destes veículos e estipular um número limite de tuk-tuk a circular. Enquanto essas medidas não forem tomadas a guerra entre os condutores de táxis e de tuk-tuk vai continuar a ficar mais acesa.

Trabalho realizado no âmbito da unidade curricular “Técnicas Redactoriais”, no ano letivo 2014-2015, na Universidade Autónoma de Lisboa.

    
2015-08-29
Autor UALMedia
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