• Universidade Autónoma de Lisboa
  • Autónoma Academy
  • NIP-COM

UALMedia

Menu
  • Notícias
    • Arons de Carvalho publica artigo na revista Jornalismo & Jornalistas6 Junho, 2025
    • Hélder Prior e Miguel Andrade publicam capítulo sobre populismo em livro internacional 23 Maio, 2025
    • Vitor Tomé nas Jornadas de Comunicação de Ciência na Universidade do Minho30 Maio, 2025
    • Jorge Fonseca de Almeida apresenta livro sobre o jornal “O NEGRO”19 Maio, 2025
  • Reportagens
    • Patrocínios, a difícil onda que os jovens surfistas têm de ultrapassar11 Junho, 2025
    • A brincar, a brincar, se mantém a tradição16 Abril, 2025
    • Da ideia à estante. Os bastidores do mercado literário português4 Abril, 2025
    • As Passarinhas: mais do que uma adega, uma marca cultural18 Março, 2025
  • Entrevistas
      • Bruna Gomes: “Nunca ganhei nada, só um cabrito no bingo”20 Junho, 2025
      • Adérito Lopes: “No fundo, o teatro salvou-me”13 Junho, 2025
      • “Precisamos sempre de ter pensamento crítico e isso não há máquina que nos substitua”3 Junho, 2025
      • Sandra Gato: “O meu trabalho sempre foi contar histórias. Agora, faço-o de uma nova forma”28 Maio, 2025
  • Opinião
      • Opinião
        • 20 de novembro de 2024: Dia Universal das CriançasAna Paula Pinto Lourenço
        • Mascarados de nada Cheila Lafayette
        • Carta ao Pai Natal Cheila Lafayette
        • A Lua de Joana: Um aviso para a saúde mentalMariana Rebocho
      • Crónicas
        • O regresso nostálgico de Angry Odd KidsDiogo Mendes
        • Cooperativa Kallax: uma banda especialDiogo Mendes
        • Os jovens, afinal, gostam de política  Henrique Gussul
      • Críticas
        • O regresso nostálgico de Angry Odd KidsDiogo Mendes
        • Cooperativa Kallax: uma banda especialDiogo Mendes
        • Overthinking: o 8º pecado mortalTatiana Martins
  • Dossiers
    • IV Congresso Internacional do OBSERVAREUALMedia
    • Bastidores da Emissão de TVJoão Veloso
    • Conferência “Os Jovens, o Jornalismo e a Política”UALMedia
    • Projetos TVUALMedia
  • Cábulas
    • Erasmus+16 Outubro, 2018
    • O que é Literacia Mediática?4 Junho, 2018
    • O que é o Código Deontológico dos Jornalistas?5 Abril, 2018
    • Regulamento Geral de Proteção de Dados4 Junho, 2018
  • Artigos
    • O Associativismo em Portugal: dos despejos à esperança por um futuro26 Março, 2024
    • Do desinteresse à participação: Educação no caminho para as urnas1 Março, 2024
    • Comunidade cigana: as inverdades que levam à discriminação e exclusão29 Junho, 2023
    • Neonatologia: Quem cuida dos cuidadores23 Março, 2023
  • Rubricas
    • César Boaventura assume: consequências da acusação de viciação de resultados foram positivas2 Outubro, 2020
    • Raio-X ao Futebol: ‘Águia’ já joga o triplo2 Outubro, 2020
    • Raio-x ao Futebol: O campeão da incompetência16 Julho, 2020
    • Raio-X ao Futebol: Benfica volta a escorregar e deixa o título à mercê do Porto14 Julho, 2020
  • UALMedia Rádio
      • Podcasts
          • Vinil
          • Uma história para o Dia do Pai
          • Too Spicy
          • PontoCom
          • Ponto de Vista
          • Poesia
          • Passagem de Turno
          • No Ar
          • Não temos paciência
          • Laboratório
          • Histórias Com Sons
          • Frente & Verso
          • Escrito Por Linhas Tortas
          • Dois à Deriva
          • Confiança
          • Conferências
          • Calma
          • Café & Crime
          • Achas que é bonito ser feio?
          • Academycamente
      • Notícias
        • Voluntários para animar uma causa
        • As “100 Mais” de 2024
        • Locutores por uma causa
      • Podcasts Antigos
          • What´s Popin, What´s Flopin
          • Triângulo com quatro lados
          • Trepadeira
          • Trendy News
          • Top 10
          • Thursday´s Vibez
          • Sundown
          • RitUAL
          • Reflexões da Ana
          • Ready. Gap. Go!
          • Rapresentação
          • Psicologia Para Todos
          • Poddemos Descomplicar
          • Pessoas e Pessoas
          • Pensar nas expressões
          • Palavra Certa
          • O Condomínio das Intrigas
          • Malucos na Uni
          • Lusofonia
          • Lá na zona
          • Jazz and Blues
          • Incrível
          • Homo Economicus
          • Girls Like Sports 2
          • Falando Claramente
          • Êxitos de Sempre
          • eTalks
          • Escolhe Tu
          • Entre Linhas
          • Educadores
          • Duas à Sexta
          • Disco Por Inteiro
          • Dinosaur Cataclysm
          • Dance
          • Crónicas & Murais
          • Conversas de café
          • Cão com pulgas
          • Cá vai disco
          • Bola ao centro
          • As quatro da vida airada
          • Amargo & Doce
          • 2000 Watts
          • ´Tàs à vontade
      • Estatutos
      • Grelha de Programação
Últimas
  • Bruna Gomes: “Nunca ganhei nada, só um cabrito no bingo”   |   20 Jun 2025

  • BBKilling: dança, resiliência e o poder do K-pop   |   18 Jun 2025

  • Adérito Lopes: “No fundo, o teatro salvou-me”   |   13 Jun 2025

  • Patrocínios, a difícil onda que os jovens surfistas têm de ultrapassar   |   11 Jun 2025

  • Arons de Carvalho publica artigo na revista Jornalismo & Jornalistas   |   06 Jun 2025

  • “Precisamos sempre de ter pensamento crítico e isso não há máquina que nos substitua”   |   03 Jun 2025

 
-Início»Rubricas»TUALER: ‘Mil Vezes Adeus’, uma espiral de livro

TUALER: ‘Mil Vezes Adeus’, uma espiral de livro

Beatriz Rosa 30 Nov 2018 Rubricas, Rubricas, Críticas, Criticas

Sinopse da editora Asa:

“Não era intenção de Aza, uma jovem de dezasseis anos, investigar o enigmático desaparecimento do bilionário Russell Pickett. Mas estão em jogo uma recompensa de cem mil dólares e a vontade da sua melhor amiga Daisy, que se sente fascinada pelo mistério. Juntas, irão transpor a distância (tão curta, e no entanto tão vasta) que as separa de Davis, o filho do desaparecido. Mas Aza debate-se também com as suas batalhas interiores. Por mais que tente ser uma boa filha, amiga, aluna, e quiçá detetive, tem de lidar diariamente com as suas penosas e asfixiantes «espirais de pensamentos».”

Crítica:

Torna-se claro, a partir da primeira página, que a história de Aza Holmes é muito mais do que um mistério com uma melhor amiga divertida ou um romance com um rapaz que apesar de ter tudo, sente que não tem nada. É, sim, a história de uma rapariga que todos os dias sofre com uma doença bastante real para ela, mesmo que não o seja para os seus amigos. Aza sofre de uma Perturbação Obsessiva-Compulsiva (POC).

Os detalhes do transtorno mental estão incrivelmente escritos, fazendo com que o leitor se aproxime da personagem (o que seria de esperar, visto que o próprio autor sofre do mesmo). O leitor sente e compreende a dor, a ansiedade e frustração infernal de Aza, a sua preocupação constante de ter uma infeção mortal, que leva ao seu tique de abrir uma ferida no dedo, trocando freneticamente o penso que a cobre, de uma maneira quase ritualística.

A narração é bastante repetitiva, o que pode cansar alguns leitores, levando-os a fechar o livro, como, de certeza, desejaria a personagem Aza fazer de cada vez que cai na sua espiral de pensamentos da qual não pode escapar. A personagem faz as ligações mais absurdas entre as coisas, entrando em longos parágrafos de introspeção que despertam a curiosidade do leitor e o fazem refletir. O próprio título em inglês ‘Turtles All the Way Down‘, uma expressão que significa “algo que continua infinitamente”, é uma ótima metáfora para desordens mentais em geral, inclusivamente utilizada no livro numa conversa entre Aza e Daisy.

John Green tem experiência em criar personagens com as quais os jovens se conseguem identificar facilmente, e Aza Holmes não foge à regra, sendo uma adolescente complexa, ainda a desenvolver e a tentar compreender os seus sentimentos, os seus pensamentos e gostos próprios. Facilmente simpatizamos com a personagem, sentimos que ela é humana. Inclusivamente, observamos as relações que tem com as pessoas à sua volta, como a sua mãe e a sua melhor amiga e ambas nos dão a sensação que são relações reais, entre pessoas que conhecemos.

Apesar de POC estar maravilhosamente representada em Aza, a complexidade da personagem parece ser a única coisa que o livro tem realmente a oferecer. O mistério do desaparecimento do pai de Davis é um pouco “enfiado” no livro para parecer que a história evolui, quando, na verdade, até o suposto clímax da busca recebe pouca atenção e não afeta o leitor como deveria.

Daisy, a melhor amiga da personagem principal, parece servir como alívio humorístico com o seu entusiasmo exagerado e paixão por rapazes e ‘Star Wars’ – até escreve “fanfiction” sobre o Chewbacca, algo que no início tornava a personagem engraçada, mas que rapidamente se torna irritante. Nos capítulos finais do livro, a personagem é desenvolvida à pressa, e ainda que nos faça compreender o seu lado da história, dificilmente o leitor cria uma conexão com ela.

Outra personagem que não foi desenvolvida foi Davis, cujas únicas características são ser rico e não saber do paradeiro do pai. Davis tem medo que as pessoas apenas se aproximem dele pelo seu dinheiro e tem ressentimentos do pai por nunca realmente ter tido um, deixando os seus empregados a cuidar de Davis e do seu irmão mais novo Noah, que partilha alguns momentos emocionais com Aza e mesmo com Davis, que nos fazem querer compreender melhor a sua tristeza e vulnerabilidade escondidas atrás do típico rapazinho que fica fechado no quarto a jogar vídeo jogos.

Davis parece existir apenas para ser o interesse romântico de Aza e fazer-lhe perguntas que a façam voltar aos seus monólogos interiores ansiosos. Sente-se que o romance entre as duas personagens é um pouco seco e forçado principalmente em momentos cliché, como olharem para as estrelas juntos o que leva a conversas bastante filosóficas, mas também desnecessárias. De facto, a maior parte das interações com Daisy e Davis parecem existir apenas para fomentarem a mente irrequieta de Aza para assim voltarmos à “parte interessante”.

Contudo, John Green capta nesta sua obra a insegurança e ansiedade que faz parte da adolescência de uma maneira quase perfeita, tocando no tema sensível que são as desordens mentais que fará o leitor sentir, tomar as dores e simpatizar com a personagem principal. O livro padece por tentar ser mais do que é e consegue ser maçador em algumas partes, mas tudo isso é perdoado devido à escrita e compreensão maravilhosa que Green tem do que é ser adolescente. Um livro ideal para quem procura perceber as mentes ansiosas que caminham pelo mundo.

Se gostaste de ler ‘Mil Vezes Adeus’ também gostarás de ‘À Procura de Alaska’, de John Green.

2   
2018-11-30
Ana Cabeças
Artigo anterior :

Clara de Sousa: “O bom jornalista é um soldado da verdade”

Artigo seguinte :

Julieta na porta de saída

Artigos relacionados

Boarding Gate: António Oliveira

Boarding Gate: António Oliveira

Diogo Carapinha 13 Fev 2019
Raio-X ao Futebol: FC Porto vence e isola-se na luta pelo título

Raio-X ao Futebol: FC Porto vence e isola-se na luta pelo título

Jaime Silva 15 Jun 2020
Histórias com H: Natal nas trincheiras

Histórias com H: Natal nas trincheiras

Pedro Andrade 14 Dez 2018

Veja também

Bruna Gomes: “Nunca ganhei nada, só um cabrito no bingo”

Bruna Gomes: “Nunca ganhei nada, só um cabrito no bingo”

Conquistou muita notoriedade em Portugal após a participação no Big Brother. Para muitos, foi através deste programa que conheceram a sua personalidade. Como foi a

Rádio em direto

  • Popular
  • Últimos
  • Tags
  • Bruna Gomes: “Nunca ganhei nada, só um cabrito no bingo”

    Bruna Gomes: “Nunca ganhei nada, só um cabrito no bingo”

    Bruna Maia 20 Jun 2025
  • As comemorações da Revolução

    As comemorações da Revolução

    UALMedia 25 Abr 2014
  • Vinis de abril

    Vinis de abril

    João Santareno 25 Abr 2014
  • Onde estava no 25 de abril?

    Onde estava no 25 de abril?

    João Honrado 25 Abr 2014
  • 40 anos, 20 Fotos

    40 anos, 20 Fotos

    João Serralha 25 Abr 2014
  • Bruna Gomes: “Nunca ganhei nada, só um cabrito no bingo”

    Bruna Gomes: “Nunca ganhei nada, só um cabrito no bingo”

    Bruna Maia 20 Jun 2025
  • BBKilling: dança, resiliência e o poder do K-pop

    BBKilling: dança, resiliência e o poder do K-pop

    Maria Leonor Cunha 18 Jun 2025
  • Adérito Lopes: “No fundo, o teatro salvou-me”

    Adérito Lopes: “No fundo, o teatro salvou-me”

    Ana Margarida Marques de Oliveira 13 Jun 2025
  • Patrocínios, a difícil onda que os jovens surfistas têm de ultrapassar

    Patrocínios, a difícil onda que os jovens surfistas têm de ultrapassar

    Ricardo Magalhães 11 Jun 2025
  • Arons de Carvalho publica artigo na revista Jornalismo & Jornalistas

    Arons de Carvalho publica artigo na revista Jornalismo & Jornalistas

    UALMedia 06 Jun 2025
  • Rádio Autónoma podcast ualmedia no ar animação vinil joão de sousa Universidade atelier Entrevista mariana rebocho aula poesia pontocom prática disco futebol cristina patrício academy academycamente joao santareno de sousa natal Jornalismo cinema
  • Ficha Técnica
  • Política de Privacidade
  • Manual de redacção

Últimas notícias

Bruna Gomes: “Nunca ganhei nada, só um cabrito no bingo”
BBKilling: dança, resiliência e o poder do K-pop
Adérito Lopes: “No fundo, o teatro salvou-me”
Patrocínios, a difícil onda que os jovens surfistas têm de ultrapassar
“Precisamos sempre de ter pensamento crítico e isso não há máquina que nos substitua”
Sandra Gato: “O meu trabalho sempre foi contar histórias. Agora, faço-o de uma nova forma”
Fabíola Cardoso: “Não podemos aceitar online aquilo que condenamos na nossa mesa de jantar”
Pedro Henriques: “Por detrás de um árbitro, há uma esposa, uma filha, um pai, uma mãe e, sobretudo, pessoas que querem ter uma carreira”
André Penim: “Estejam sempre insatisfeitos”
Zé Vida: “Tenho descoberto uma nova versão minha, que é o Zé Morning Person”
Arons de Carvalho publica artigo na revista Jornalismo & Jornalistas
Hélder Prior e Miguel Andrade publicam capítulo sobre populismo em livro internacional 
Vitor Tomé nas Jornadas de Comunicação de Ciência na Universidade do Minho
Jorge Fonseca de Almeida apresenta livro sobre o jornal “O NEGRO”
Jaime Lourenço participa em simpósio sobre jornalismo
Maria do Carmo Piçarra participa em sessão sobre literacia fílmica na Cinemateca Portuguesa
Autónoma assina protocolo com o canal público
A brincar, a brincar, se mantém a tradição
Sandra Felgueiras: “Para mim, o jornalismo de investigação é a pedra mais preciosa de todo o jornalismo”
Da ideia à estante. Os bastidores do mercado literário português
José Alberto Carvalho: “O jornalismo é a única força que pode travar o desvario coletivo”
Margarida Davim: “O jornalismo deixou-se contaminar por lógicas imediatistas e perdeu pé”
Filipa Fonseca Silva: “Tenho várias vozes na minha cabeça que não me largam”
O regresso nostálgico de Angry Odd Kids

Últimos Podcasts

  • Não temos paciência: Temas tabu
  • Escrito por linhas tortas: A carreira de José Luís Peixoto
  • Academycamente: Um conflito entre Liga e Federação?
  • Calma: A viagem de finalistas é um sim ou um não?
  • Não temos paciência: Santos populares e festas da terrinha
© Copyright 2024, Todos os direitos reservados | Website desenvolvido por: Trace - Soluções Internet
Escola Superior de Enfermagem