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TUaLER: “A Todos os Rapazes que Amei”, um romance acidental

Beatriz Rosa 08 Fev 2019 Rubricas, Rubricas, Críticas, Criticas

Sinopse:

«Guardo as minhas cartas numa caixa de chapéu verde-azulada que a minha mãe me trouxe de uma loja de antiguidades da Baixa. Não são cartas de amor que alguém me enviou. Não tenho dessas. São cartas que eu escrevi. Há uma por cada rapaz que amei — cinco, ao todo. Quando escrevo, não escondo nada. Escrevo como se ele nunca a fosse ler. Porque na verdade não vai. Exponho nessa carta todos os meus pensamentos secretos, todas as observações cautelosas, tudo o que guardei dentro de mim. Quando acabo de a escrever, fecho-a, endereço-a e depois guardo-a na minha caixa de chapéu verde-azulada. Não são cartas de amor no sentido estrito da palavra. As minhas cartas são para quando já não quero estar apaixonada. São para despedidas. Porque, depois de escrever a minha carta, já não sou consumida por esse amor devorador. Se o amor é como uma possessão, talvez as minhas cartas sejam o meu exorcismo. As minhas cartas libertam-me. Ou pelo menos era para isso que deveriam servir»

Crítica:

“A Todos os Rapazes que Amei”, obra de Jenny Han, que já recebeu uma adaptação Netflix, é o primeiro romance de uma trilogia verdadeiramente amorosa, na qual a personagem principal, Lara Jean, uma adolescente coreana americana, se vê numa situação complicada quando as suas “cartas de amor”, escritas para todos os rapazes que amou, são enviadas aos mesmos, o que não era a sua intenção. Ela é confrontada por dois dos rapazes: Josh, o seu melhor amigo e ex-namorado da sua irmã mais velha, e Peter Kavinsky, um rapaz giro, convencido e ex-namorado da inimiga de Lara Jean.

Apesar da premissa das cartas ser bastante criativa, o resto da história já foi contada milhões de vezes, com personagens criados milhões de vezes: uma relação a fingir que acaba por criar sentimentos verdadeiros entre Lara Jean, a rapariga “certinha” e tímida que gosta é de ficar em casa, e Peter Kavinsky, o “bad boy” que, na verdade, tem um coração carinhoso. Temos também Chris, a melhor amiga de Lara Jean, que só pensa em álcool e sexo, e Genevieve, a rapariga mais bonita da escola, mas maldosa, e ex-namorada de Peter. Apesar de estar cheio de clichés, há que admitir que este romance tem o seu charme. É daqueles romances com os quais não conseguimos deixar de sorrir quando sentimos a fofura dos momentos românticos entre Lara Jean e Peter.

Uma personagem que acabou por ficar pouco desenvolvida foi Josh, um rapaz doce e amável, e supostamente outro interesse romântico de Lara Jean, maioritariamente porque não tem tantos momentos de interação com ela como Peter, o que acaba por eliminar qualquer tensão que existisse neste possível triângulo amoroso. Chris e Genevieve acabam também por não demostrar qualquer profundidade como personagens: Genevieve existindo apenas para Peter ter uma razão para iniciar a sua “relação” com Lara Jean e Chris sendo praticamente inútil para a história, servindo apenas para contrastar com a personagem Lara Jean.

Para além do romance amoroso entre Lara Jean e Peter, uma das áreas na qual este livro está bastante conseguido é na representação da dinâmica familiar da personagem principal. Vemos de perto a vida de Lara Jean com o pai e as duas irmãs, Margot, a mais velha, e Kitty, a mais nova. A sua mãe faleceu quando eram mais novas, por isso Margot teve de agir como a figura maternal para as suas irmãs, no entanto, quando esta vai para a universidade longe de casa, essa responsabilidade fica para Lara Jean.

A relação entre Lara Jean e Kitty, uma menina desafiadora e esperta, é adorável e as interações entre as duas fazem-nos sorrir e aquecem-nos o coração. Depois, temos a dinâmica de Lara Jean com Margot, na qual sentimos tanto o carinho e dependência que sentem uma pela outra como a inveja que Lara Jean tem da irmã por ser “perfeita” e a dificuldade que enfrenta ao tentar ser tão boa como ela. Até Josh entra nesta dinâmica familiar, chegando a ser uma espécie de “irmão mais velho” para as meninas, sendo o ex-namorado de Margot. Estas interações e conflitos entre as irmãs são das melhores partes do livro e demostram tanto a insegurança como a força de Lara Jean

No entanto, o principal foco do livro continua a ser o romance entre Lara Jean e Peter Kavinsky. Começam uma relação falsa, entre amizade e amor, cada um com os seus motivos. Durante essa fase, aproximam-se e evoluem juntos, conhecendo-se de maneira mais íntima, mas nunca querendo admitir que gostam um do outro. Ambos partilham momentos ternos, que nos fazem desejar que acabem juntos e sentimos que a relação é real. Tanto a relação entre os dois, como as personagens em si estão bem conseguidas, se bem que já muito vistas. Lara Jean é a personagem que dá ao romance o seu charme jovial, visto que ela própria é uma rapariga jovem, engraçada e criativa, e como narradora da história faz-nos sentir como se estivéssemos a falar com uma amiga.

Concluindo, “A Todos os Rapazes que Amei” é um bom romance. É do tipo de romance do qual sabemos o que esperar. Tem os seus momentos adoráveis, que nos fazem sorrir, e uma dinâmica entre irmãs muito bem conseguida. A autora poderia ter feito mais com a ideia das cartas, no entanto, continua a ser um romance de certa forma memorável, uma ótima leitura para quem procura algo simples e encantador.

Se gostaste de “A Todos os Rapazes que Amei”, também gostarás de “Eleanor & Park” de Rainbow Rowell

2   
2019-02-08
Ana Cabeças
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