A docente do Departamento de Ciências de Comunicação (DCC) da Autónoma foi uma das oradoras da iniciativa FILMSCHOOL: MODOS DE VER, ATUAR E PROSSEGUIR, que teve lugar no passado dia 30 de abril, em Lisboa.
Maria do Carmo Piçarra foi uma das oradoras da iniciativa levada a cabo pela Cinemateca Portuguesa. Um evento dedicado à literacia fílmica que pretendia, segundo a organização, lançar as sementes “na relação entre cinema, pedagogia e mediação”. A investigadora e docente da UAL fez uma comunicação sobre abordagens ao cinema português a partir de questões de atualidade – representação e identidade, pós-colonialismo, género e políticas sociais.
Recorde-se que o seu trabalho tem incidido sobre cinema colonial e pós-colonial, com destaque para os contextos português e africano, tendo vários livros publicados nesta área, entre eles Vento Leste: luso-orientalismo(s) nos filmes da ditadura” e “Olhar de Maldoror: singularidades de um cinema político”.
A abertura esteve a cargo de João Costa, Diretor da Agência Europeia para as Necessidades Especiais e Educação Inclusiva e ex-ministro da Educação. Uma intervenção dedicada à relação entre criatividade, pedagogia e inclusão — o lugar das escolas e papel dos professores no estímulo e criação de oportunidades para o uso de ferramentas criativas no ensino, em particular na relação com os conteúdos online e o uso de ecrã em contexto de sala de aula.