Ioli Campos, docente do Departamento de Ciências da Comunicação da Autónoma, lançou a sua primeira obra literária intitulada “Se Eu Morrer, Publica Isto”. A apresentação realizou-se no dia 9 de novembro, no Palácio Beau Séjour.
A sessão contou com a presença da autora – responsável pela unidade curricular “Cross-media e enquadramentos mediáticos” no Mestrado em Comunicação Aplicada da UAL -, do jornalista Adelino Gomes e da historiadora Maria Fernanda Rollo.
A apresentação teve apoio do Gabinete de Estudos Olisiponenses e da Câmara Municipal de Lisboa, e aconteceu por ocasião do centenário do óbito do comandante José Botelho de Carvalho Araújo.
Na opinião da autora, o livro “Se Eu Morrer, Publica Isto” não é apenas uma simples biografia, “é uma obra literária, escrita como um romance, que mostra o retrato de uma família na viragem do século XIX para o século XX, com ação em Trás-os-Montes, Lisboa, Moçambique, Angola e Brasil”.
O comandante Carvalho Araújo foi há poucos dias homenageado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, depois de também já ter sido pelos municípios de Vila Real e Ponta Delgada.
Sinopse
Segundo se pode ler no “Comunicado à Imprensa”, revelada a morte da personagem principal logo no início, o livro mantém o leitor preso até ao fim com o mistério das circunstâncias que levaram à sua morte. O título “Se Eu Morrer, Publica Isto” foi a frase dita por Carvalho Araújo ao irmão antes de partir para a batalha naval onde perdeu a vida. A poucos dias do fim da Grande Guerra, Carvalho Araújo morreu a lutar contra o maior ás da marinha alemã para salvar um paquete português cheio de civis.
“Esta é a história de um herói. É a vida do Comandante Carvalho Araújo, a quem, finalmente, é feita justiça, não só com homenagens rituais, não apenas com reverência oficiosa, mas sim com conhecimento do que fez e com o estudo de quem era”, descreve António Barreto, na contra-capa do livro.
Biografia da autora
Ioli Campos é doutorada em medias digitais no âmbito da colaboração entre a Universidade do Texas em Austin e a Universidade Nova de Lisboa. Tem mestrado em jornalismo da Universidade Nova de Lisboa e uma pós-graduação em direitos humanos da Universidade de Coimbra. Actualmente, Ioli Campos colabora com o Conselho da Europa como consultora especialista em literacia para os media e dá aulas na niversidade Autónoma de Lisboa.
No passado, Ioli Campos trabalhou como jornalista para o Público, Sábado, Notícias Magazine e Sol. Começou a carreira numa rádo de Madrid há 18 anos, tendo passado também pela redacção da KUT News nos EUA, uma rádio afiliada da americana NPR. A cobertura sobre os refugiados sarauis publicada em 2000, valeu-lhe o primeiro prémio de reportagem, outros se seguiram. Por ocasião do 11 de Setembro de 2001, foi trabalhar para o Egipto; depois, no início da crise financeira de 2008, para a Islândia; passou pelo Kosovo quando declararam independência e pelo Cambodja quando começaram a julgar os khmer rouge.
Fonte: Comunicado à Imprensa – “Se Eu Morrer, Publica Isto”, de Ioli Campos
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