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-Início»Rubricas»Histórias com H: Leicester F.C

Histórias com H: Leicester F.C

Pedro Andrade 29 Nov 2018 Rubricas, Rubricas

Histórias com H é uma rubrica onde relatamos as mais belas histórias do desporto mundial. O episódio desta semana fala sobre um clube: o Leicester F.C. A época futebolística 2015-2016 fica para sempre marcada como uma das mais encantadoras e inacreditáveis histórias do desporto moderno.

É capaz de ter sido o maior acontecimento desportivo deste século. Se não o é, é sem dúvida o mais improvável, digno de ser até caracterizado de utópico dadas as suas características.
Na época futebolística de 2015-2016, o Leicester Football Club marcou para sempre a história do desporto em Inglaterra e no Mundo, ao vencer de forma completamente (e não nos poupemos de maneira alguma nos adjetivos utilizados) inacreditável, espetacular, e talvez irrepetível, a Premier League.

Quem diria, nos começos da temporada de 2016, que o Leicester se sagraria campeão?
Esqueçam campeão. Poucos apostariam que conseguiria sequer alcançar os seus objetivos para a época, que seria a manutenção nos mais altos quadros do futebol britânico. Para uma esquadra que na temporada de 2015 se safou epicamente da descida de divisão, vencendo 7 dos últimos 9 jogos que tinha pela frente, o objetivo da próxima época passaria inevitavelmente por uma manutenção (desta vez mais tranquila…) na liga inglesa. Nada mais se pediria nem exigiria ao clube.
Antes de mais, e no início da temporada, o treinador principal da equipa é despedido pela direção. Nigel Pearson, que comandava a equipa desde os finais de 2011, viu-se amarrado ao peso do escândalo que envolvia o seu filho, jogador das camadas jovens dos Foxes, e foi substituído no cargo por Claudio Ranieri. O carismático treinador dividia opiniões pelo mundo do futebol. Para uns traria a experiência de várias dezenas de anos a treinar ao mais alto nível, para outros era apenas mais um treinador ultrapassado pela constante mutação do desporto-rei.

De forma a ultrapassar os fantasmas da época passada, a direção e o seu presidente, o mandatário tailandês Vichai Srivaddhanaprabha, mudaram de forma incisiva o plantel. Nove jogadores saíram. Os que ficaram foram apenas os que na época passada se mostraram pelo melhor. Os que vieram foram poucos, mas escolhidos a dedo.  O lateral austríaco Christian Fuchs, o médio incansável francês N´Golo Kanté (e que compra…), o pequeno avançado japonês Okazaki e o central alemão de uma imponência assustadora, Robert Huth. 4 aquisições que não ultrapassaram os 20 milhões de libras e que viriam a ser essenciais para a época vindoura. No plantel desde o ano passado destacavam-se o avançado Jamie Vardy, o guarda-redes Kasper Schmeichel, o médio Drinkwater ou o mágico Mahrez.
Foi com jogadores desconhecidos, com um treinador desacreditado e com objetivos mínimos que o Leicester se apresentou aos seus adeptos e perante Inglaterra.

Durante oito meses a ideia de jogo de Ranieri deu frutos. Um 4-4-2 de veia e trabalhador, que através da segurança defensiva proporcionada principalmente por um talismã francês, que parecia habitar permanentemente os terrenos médios dos relvados ingleses, mas também reforçada por uma segurança hereditária do seu guarda-redes dinamarquês, entregava as decisões dos jogos aos seus finalizadores lá mais para a frente. O motor poderoso de Vardy, alimentado pela magia dos “slaloms” de Mahrez, pelos cruzamentos teleguiados de Albrighton e pelo trabalho non-stop da formiguinha japonesa Okazaki, afiou a ponta da lança dos Foxes. Um jogo baseado no contra-ataque venenoso, e imparável. Afio-a de tal forma que qualquer equipa que defrontasse os azuis provavam o veneno de Vardy. Durante 11 (!) jogos seguidos o goleador britânico, que tinha passado pela sétima divisão inglesa há poucos anos, marcou.
Passo a passo, e sempre humildemente – mão do experiente Ranieri -, o Leicester foi passando entre os pingas da chuva. Exemplo desse estado de espírito foi o que o treinador italiano disse logo após a sua equipa ter vencido um dos candidatos, o Manchester City, “Nós jogamos sem pressão porque não temos que vencer o campeonato. Nós devemos aproveitar.”.
Muitos se aproximavam. Arsenal, Manchester City, Tottenham. Todos eles voltavam a ficar à distância.

A extraordinária campanha do Leicester viria a concluir-se a duas jornadas do fim, cortesia do Chelsea que estragou os planos ao rival da mesma cidade, o Tottenham. O Leicester city sagrava-se assim campeão inglês. A pequena equipa do interior da Inglaterra versus os Gigantes endinheirados da mais valiosa liga do planeta. Um feito que encheu os títulos dos jornais de todo o mundo e marcou o mundo do desporto para sempre. Para muitos, o maior feito desportivo de sempre. Uma história digna de cinema, digna de ficção, mas que é muito verdade e passou-se mesmo à frente dos nossos narizes.

Pode-se dizer que a fraca performance dos seus rivais explica este acontecimento. Mas apesar de ser verdade, não explica tudo. Para os românticos, este será talvez a última grande surpresa do futebol moderno, caracterizado pelo capital em excesso de alguns e a falta de outro, e que assenta valores que não possibilitam outro milagre. Ainda assim, este milagre antecipa outros, destapando o caminho sinuoso de outras equipas pelo mundo que podem assim acreditar.
O crédito deve ser dado à visão da direção que, pela mão do presidente Vichai, construiu uma equipa que para sempre será lembrada. À esperteza e inteligência emocional de Ranieri que conquistou um balneário e o estruturou de forma a que todos acreditassem ser possível o impossível. Aos jogadores, que acreditaram num plano de jogo, que o realizaram na perfeição e que deram tudo de si até ao final. Aos adeptos, que nos piores momentos da equipa estiveram presentes e que mereceram sair a festejar.

Na época seguinte, o Leicester viria ainda a bater mais um mito, mas desta vez sem Ranieri. A velha raposa saiu a meados da época devido aos fracos resultados. De forma mais uma vez inacreditável, chega aos quartos de finais da maior competição de clubes do mundo, eliminado pelo Atlético de Madrid, mas com a certeza de que não será a última vez em tal competição. Chorou-se por mais no King Power.

Mas a vida prega partidas e nem todos os contos podem ser de fadas. O eterno presidente do Leicester, Vichai Srivaddhanaprabha, faleceu em outubro deste ano, vítima da queda do helicóptero perto das imediações do seu querido estádio, o King Power. Esta história é em sua homenagem. Porque sem a visão, sem a certeza e a força de vontade do Homem nada se faz. O carinho que demonstrou para toda a cidade de Leicester elevam o seu nome aos céus como herói. O mundo do futebol está agradecido ao herói de Leicester.

Esta rubrica é da responsabilidade do projeto “O Desportista” e as opiniões devem ser atribuídas aos autores devidamente identificados. O UALMedia e a UAL não se responsabilizam pelos conteúdos aqui publicados.
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2018-11-29
Diogo Carapinha
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