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Darwin bebia Coca-Cola ao pequeno-almoço

José Subtil 07 Jan 2015 Opinião, Opinião

Claro que o leitor percebeu que o título da crónica é uma glosa para chamar a atenção para uma outra coisa qualquer.

Não pode ser.

A Coca-Cola apareceu nos inícios do século XX. Começou por ser um remédio «inventado» por John Pemberton para estimular o cérebro e excitar o sistema neurológico (mistura de folha de coca, grãos de noz de cola e álcool) e depois tornou-se num refrigerante produzido por uma companhia do Estado de Atlanta comercializado em todo o mundo. Hoje, sem dúvida, um dos maiores símbolos dos Estados Unidos.

E o britânico Charles Darwin faleceu em 1882 sem qualquer hipótese de ter conhecido a Coca-Cola. É considerado o cientista que terá descoberto a teoria “certa” para explicar a origem e a evolução das espécies através da seleção natural.

Claro que o leitor percebeu que o título da crónica é uma glosa para chamar a atenção para uma outra coisa qualquer. É verdade, é para chamar a atenção para a tragédia que representa a contaminação da teoria naturalista de Darwin nos modelos explicativos das ciências sociais. Uma verdadeira catástrofe. Uma epidemia que, verdadeiramente, ainda nos domina.

Ao dizermos, de modo enfático, que Darwin “bebia Coca-Cola ao pequeno almoço”, queremos sugerir que o naturalista terá sido antecipadamente afetado pela vitalidade que os Estados Unidos ofereceriam ao mundo depois da “sua” guerra civil, muito violenta e sangrenta.

Queremos sugerir que, nas sociedades contemporâneas, o progresso económico e social passou a morar do outro lado do Atlântico onde precisou, para se desenvolver, da liberdade política, de muita liberdade de mercado, de pouco Estado, de muita sociedade em luta e concorrência para, tal como concluiu Darwin, se alguém quiser vencer terá que se sujeitar à seleção natural, emergir vivo e vencedor no grupo dos mais aptos e capazes. Em contrapartida, a concorrência encarregar-se-á da morte dos mais fracos. Sem apelo nem agravo.

Parece que nada, mesmo quase nada, deixou de ser diferente nas sociedades humanas. De pouco valerão as lutas pelos valores da solidariedade, do respeito pela diferença, da inclusão social, da construção da justiça e da máxima igualdade possível.

Tudo indica, portanto, que quando Darwin “descobriu” que a evolução natural ocorre por seleção natural terá sentido, de facto, os efeitos do refrigerante americano e erguido a bandeira das oportunidades sociais e políticas do sucesso de uns e da miséria de outros. Os que tiverem menos capacidade de resistência e adaptação morrerão para darem espaço vital aos mais fortes.

Ditas as coisas assim, até parece que estamos a falar do fundamento político do liberalismo oitocentista que hoje se cristalizou numa versão ainda mais radical: o esmagamento financeiro da economia, a encarniçada concorrência pelo aperfeiçoamento letal do material bélico, a mais desigual distribuição da já desigual posse da riqueza, o crescimento exponencial da fraqueza dos mais fracos e da grandeza dos mais fortes, a proliferação dos guetos sociais, a exclusão através dos cemitérios de miséria.

Nem o sofrimento desprendido de Cristo terá sido, ainda, capaz de abrir uma janela de esperança para a humanidade e resgatar este destino inexorável.

A injeção social da teoria da evolução e da seleção natural de Darwin fez que o estilo coca-cola da vida americana se tornasse no ícone da salvação para os menos capazes onde se incluem, desde os Descobrimentos, os portugueses.

E para que a tragédia seja ainda maior chega a ideia de que sendo a evolução natural lenta, impercetível, que jamais adotará formas bruscas de evolução, então, as mudanças nas sociedades terão que esperar pelo mesmo tempo e percorrer um caminho que não conhecerá sobressaltos mas, apenas, a linearidade das oportunidades para os mais fortes, poucos, esmagarem sempre os mais fracos, a maioria.

José Subtil *

Escrito segundo o novo acordo ortográfico

* José Subtil é Doutor em História Política e Institucional Moderna, Investigador do OBSERVARE, Professor Catedrático e Presidente do Conselho Cientifico da Universidade Autónoma de Lisboa.

    
2015-01-07
Autor UALMedia
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