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Comunicação, Cultura, Educação e “História Única”

Reflexão

Miguel Anjos 05 Ago 2016 Conteudos

“História Única” é um termo cunhado pela escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie que, posto de uma maneira bastante simplista, corresponde à forma como, por vezes, fazemos generalizações grosseiras ao criarmos ideias tendo como base, única e exclusivamente, estereótipos que nos vão sendo passados ao longo do tempo, sem nunca os questionarmos, levando assim a uma perceção falaciosa da realidade.

No vídeo apresentado em aula, Chimamanda Ngozi começa por nos contar acerca da sua experiência enquanto leitora e escritora, durante a sua infância. O seu amor pela leitura teve início aos 2, segundo a mãe, e aos 4, segundo a própria, e pela escrita aos 7. O seu ato de escrita era diretamente influenciado pelos livros infantis, britânicos e americanos, que lia, onde todas as personagens eram brancas e de olhos azuis, brincavam na neve, comiam maçãs e falavam muito sobre tempo e o quão espetacular era que o sol tivesse decidido aparecer. Este universo não poderia, no entanto, estar mais longe do seu, ela no seu país com tradições manifestamente distintas, não tinha neve, comia mangas e não maçãs e nunca falava acerca do tempo, pois tal não era necessário. Escrevia sobre o que lia, e não sobre o que via, portanto.

Porém, tudo isso mudou quando contactou, pela primeira vez, com a literatura africana, na altura escassa e de difícil acesso. Devido a autores como Chinua Achebe e Camara Laye, esta percebeu que pessoas como ela também poderiam figurar no universo literário, começando assim a escrever histórias sobre a sua vida e a realidade que a circundava e, no processo, salvou-se de ter uma “história única” acerca do que os livros são.
Serve esta (longa) introdução para deixar claro que a “história única” nos faz incorrer em demasiados erros, como já foi referido anteriormente, levando-nos a tirar conclusões erradas e francamente redutoras acerca do mundo e das pessoas que nos rodeiam. Aliás, como Adichie nos diz “o problema dos estereótipos não é que eles sejam mentira, mas que eles sejam incompletos. Eles fazem uma história tornar-se a única história”.
Mas como lutar contra esta realidade? Pois bem, em primeiro lugar, importa frisar que o conceito de “história única” não é, de todo, assim tão díspar do de preconceito ou estereótipo e, como todos sabemos, estes surgem sempre associados à falta de conhecimento e cultura, à ignorância. Ignorância essa que pode e deve ser combatida através da maior e mais poderosa arma de disseminação de cultura jamais inventada: a comunicação.
Ora bem, e quando falamos em comunicação, é necessário notar, que não nos cingimos apenas aos telejornais e periódicos, não, o conceito de comunicação é muito, muito mais vasto estendendo-se por entre artes como o cinema, a música, a literatura e, principalmente, a educação, afinal, não nos podemos esquecer que o ato de ensinar corresponde àquela que poderá muito bem ser a mais simples e primordial definição de comunicação.
É através da educação que aprendemos a comunicar uns com os outros, e tem obrigatoriamente de ser através dela que desenvolvemos capacidades que nos permitem abolir os estereótipos, bem como os preconceitos. Um povo educado será sempre um povo disposto a abraçar, sem reservas, os mais elementares vetores da cidadania, perfazendo assim uma comunidade de cidadãos na máxima plenitude do conceito, é uma comunidade de pessoas livres e que se aceitam mutuamente e que derrogam todo o tipo de história única. Sendo que, importa não esquecer, que quando se fala em educação não nos cingimos, única e exclusivamente, aos saberes (o saber ser, o saber estar, e o saber propriamente dito) transmitidos pelos professores no ambiente escolar, mas também pela família.
Porém, não tenhamos ilusões, a educação não pode, nem deve, acabar no percurso escolar (triste era, se deixamos de aprender uma vez fora do ensino secundário ou da faculdade), bem pelo contrário. O processo é hoje contínuo, e por ele passa também a nossa (constante) exposição aos media que, mais uma vez, não se prendem (ou pelo menos não deviam), unicamente aos noticiários (televisivos ou impressos), o cinema, a literatura, o teatro e até a música, através dos universos (sejam eles reais e imaginários) que constroem e nos elucidam acerca de outras realidades e nos fazem questionar aquilo que pensávamos saber, não acerca do mundo, mas também das pessoas que nos rodeiam, criando assim uma ideia de multiculturalidade e diversidade, dentro de todas as sociedades, que anula o triste simplismo da “história única”.
Mas, e é absolutamente fulcral notar isto, se é verdade que através do seu gigantesco poder os media nos podem oferecer essas diferentes perspetivas, enriquecendo e valorizando a sociedade, em simultâneo, isso não significa que o façam. Aliás, muitas vezes, estes acabam por contribuir para essa mesma praga de ignorância massificada, retratando um país, um povo, entre outros, como uma e uma só coisa, como se na vida, na realidade tudo fosse a preto e branco, como se pudéssemos ser só bons ou maus, melhores ou piores. É triste e francamente inaceitável, mas não incomum. E é algo que importa combater se é que ainda temos esperança (e é bom que tenhamos, porque sem ela nada se faz) num mundo melhor, onde o homem enquanto membro da sociedade tem a capacidade de reconhecer e aceitar como algo positivo, que vive num mundo rico e diverso, e que aqueles que nele habitam não podem, nem devem ser reduzidos a um mero estereótipo.
Reflexão realizada no âmbito da unidade curricular de Teorias da Comunicação
    
2016-08-05
Ana Cabeças
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