• Universidade Autónoma de Lisboa
  • Autónoma Academy
  • NIP-COM

UALMedia

Menu
  • Notícias
    • Luís Bernardino publica artigo sobre Brasil e a CPLP18 Novembro, 2025
    • Cármen Monereo participa no Djar Fogo International Film Festival3 Novembro, 2025
    • Luís Bernardino participa em colóquio sobre Angola17 Outubro, 2025
    • ALICE e Autónoma publicam “Polarización política, emociones y campañas electorales”10 Setembro, 2025
  • Reportagens
    • Foram manifestamente exageradas as notícias sobre a morte do vinil27 Outubro, 2025
    • A economia circular chega às estantes: as livrarias em segunda mão conquistam Lisboa24 Setembro, 2025
    • Veganismo: “Não é preciso mudar tudo de uma vez”3 Setembro, 2025
    • Cidade FM: descontraída, mas profissional9 Julho, 2025
  • Entrevistas
      • Renata Belo: “Comecei a fazer dobragens quando tinha três anos”10 Novembro, 2025
      • Manuel Damásio: “O Benfica toda a vida foi um clube do povo. Eu também sou do povo”21 Outubro, 2025
      • Pedro Fernandes: “Gosto de fazer coisas que me divirtam”10 Outubro, 2025
      • Patrícia Tavares: “Aos 16 anos, já tinha ouvido muitos nãos”3 Outubro, 2025
  • Opinião
      • Opinião
        • 20 de novembro de 2024: Dia Universal das CriançasAna Paula Pinto Lourenço
        • Mascarados de nada Cheila Lafayette
        • Carta ao Pai Natal Cheila Lafayette
        • A Lua de Joana: Um aviso para a saúde mentalMariana Rebocho
      • Crónicas
        • O regresso nostálgico de Angry Odd KidsDiogo Mendes
        • Cooperativa Kallax: uma banda especialDiogo Mendes
        • Os jovens, afinal, gostam de política  Henrique Gussul
      • Críticas
        • O regresso nostálgico de Angry Odd KidsDiogo Mendes
        • Cooperativa Kallax: uma banda especialDiogo Mendes
        • Overthinking: o 8º pecado mortalTatiana Martins
  • Dossiers
    • IV Congresso Internacional do OBSERVAREUALMedia
    • Bastidores da Emissão de TVJoão Veloso
    • Conferência “Os Jovens, o Jornalismo e a Política”UALMedia
    • Projetos TVUALMedia
  • Cábulas
    • Erasmus+16 Outubro, 2018
    • O que é Literacia Mediática?4 Junho, 2018
    • O que é o Código Deontológico dos Jornalistas?5 Abril, 2018
    • Regulamento Geral de Proteção de Dados4 Junho, 2018
  • Artigos
    • O Associativismo em Portugal: dos despejos à esperança por um futuro26 Março, 2024
    • Do desinteresse à participação: Educação no caminho para as urnas1 Março, 2024
    • Comunidade cigana: as inverdades que levam à discriminação e exclusão29 Junho, 2023
    • Neonatologia: Quem cuida dos cuidadores23 Março, 2023
  • Rubricas
    • César Boaventura assume: consequências da acusação de viciação de resultados foram positivas2 Outubro, 2020
    • Raio-X ao Futebol: ‘Águia’ já joga o triplo2 Outubro, 2020
    • Raio-x ao Futebol: O campeão da incompetência16 Julho, 2020
    • Raio-X ao Futebol: Benfica volta a escorregar e deixa o título à mercê do Porto14 Julho, 2020
  • UALMedia Rádio
      • Podcasts
          • Vinil
          • Uma história para o Dia do Pai
          • Too Spicy
          • PontoCom
          • Ponto de Vista
          • Poesia
          • Passagem de Turno
          • No Ar
          • Não temos paciência
          • Laboratório
          • Histórias Com Sons
          • Frente & Verso
          • Escrito Por Linhas Tortas
          • Dois à Deriva
          • Confiança
          • Conferências
          • Calma
          • Café & Crime
          • Achas que é bonito ser feio?
          • Academycamente
      • Notícias
        • Academycamente: Vamos de férias, mas é ouvir!
        • Voluntários para animar uma causa
        • As “100 Mais” de 2024
      • Podcasts Antigos
          • What´s Popin, What´s Flopin
          • Triângulo com quatro lados
          • Trepadeira
          • Trendy News
          • Top 10
          • Thursday´s Vibez
          • Sundown
          • RitUAL
          • Reflexões da Ana
          • Ready. Gap. Go!
          • Rapresentação
          • Psicologia Para Todos
          • Poddemos Descomplicar
          • Pessoas e Pessoas
          • Pensar nas expressões
          • Palavra Certa
          • O Condomínio das Intrigas
          • Malucos na Uni
          • Lusofonia
          • Lá na zona
          • Jazz and Blues
          • Incrível
          • Homo Economicus
          • Girls Like Sports 2
          • Falando Claramente
          • Êxitos de Sempre
          • eTalks
          • Escolhe Tu
          • Entre Linhas
          • Educadores
          • Duas à Sexta
          • Disco Por Inteiro
          • Dinosaur Cataclysm
          • Dance
          • Crónicas & Murais
          • Conversas de café
          • Cão com pulgas
          • Cá vai disco
          • Bola ao centro
          • As quatro da vida airada
          • Amargo & Doce
          • 2000 Watts
          • ´Tàs à vontade
      • Estatutos
      • Grelha de Programação
Últimas
  • UAL em destaque na Conferência Internacional sobre Reclusão   |   18 Nov 2025

  • Luís Bernardino publica artigo sobre Brasil e a CPLP   |   18 Nov 2025

  • Renata Belo: “Comecei a fazer dobragens quando tinha três anos”   |   10 Nov 2025

  • Cármen Monereo participa no Djar Fogo International Film Festival   |   03 Nov 2025

  • Foram manifestamente exageradas as notícias sobre a morte do vinil   |   27 Out 2025

  • Manuel Damásio: “O Benfica toda a vida foi um clube do povo. Eu também sou do povo”   |   21 Out 2025

 
-Início»Entrevistas»Catarina Monteiro: “O trabalho de muitos anos acabou por sair”

Catarina Monteiro: “O trabalho de muitos anos acabou por sair”

Diogo Carapinha 05 Fev 2019 Entrevistas, Entrevistas

Catarina Monteiro, 25 anos, nadadora profissional. A recordista nacional dos 200 metros mariposa e a vencedora da medalha de prata no Jogos do Mediterrâneo 2018 aborda, nesta entrevista, temas bastante pertinentes, nomeadamente o desenvolvimento da modalidade ou a conciliação (imprescindível, no seu entender) com os estudos.

Já referiu, no passado, que a Sara Oliveira era a sua referência na natação. Para o público menos informado, quais foram as características que “herdou” dessa admiração pela Sara, com quem já trabalhou?
Não posso dizer que herdei propriamente características, temos personalidades e percursos bastante diferentes. Eu olhava para a Sara como uma inspiração e sonhava poder chegar onde ela chegou. Fiz o meu caminho e tive a sorte de poder crescer e aprender muito ao competir com ela.

Embora mais dedicada ao desporto, continua no quinto ano de matrícula no curso de Bioengenharia no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto. Qual a importância de nunca ter deixado por completo os estudos?
Muita. Para mim os estudos são fundamentais, é importante ter uma formação, é mais uma ferramenta que vejo como sendo essencial para o crescimento como pessoa. Além disso, cria-me uma maior segurança para o futuro. A natação é temporária e, por isso, é importante termos sempre algo mais que nos permita, a qualquer momento, seguir outro caminho. Também o facto de ter algo que me permitisse tirar aquele foco, quase obsessivo, que nós nadadores temos que ter a partir de certo momento, é um fator positivo dos estudos. A minha prioridade é assumidamente a natação, mas sinto que foi uma mais valia nunca ter descuidado os estudos.

Até que ponto é que acha que o desporto universitário americano podia ser uma boa opção para si, onde poderia treinar/competir com alguns dos melhores atletas da sua idade, e continuar a estudar ao mesmo tempo sem abdicar de nenhuma das suas vocações?
Neste momento não vejo como opção, até mesmo pela minha idade e por já me encontrar na fase final da minha formação. Em 2014 e 2015, se não me engano, recebi uma ou duas propostas, mas nunca foi algo que chamou muito. Tenho tudo que preciso cá… com mais ou menos esforço, tudo se acaba por resolver e a estabilidade que tenho permite-me ultrapassar limites e sair da zona de conforto de outras formas. Quando ponho as diferentes opções na “balança”, sinto que fiz a opção certa. Nunca saberei realmente, claro, mas não me arrependo nada de ter feito todo o meu percurso em casa, com os meus maiores apoios sempre por perto, e no clube onde fui criada.

Para uma jovem nadadora, como é que surge a especialidade num determinado estilo? Já agora, porquê mariposa?
No meu caso, penso que desde cadete tinha um gosto especial pela mariposa, não sei bem porquê, até porque nunca fui tecnicamente muito forte.
Penso que talvez por gostar de desafios: a mariposa é por norma o último estilo a ser ensinado, considerado por muitos o estilo mais difícil. Talvez tenha sido isso que, quando era uma miúda, inconscientemente, me levou a gostar mais da mariposa. Mas só muito mais tarde é que o meu treino começou a especificar, até lá era mesmo só um gosto especial pelo estilo de mariposa e pelos desafios que esta técnica promove.

Que medidas podemos implementar para um crescimento dos portugueses sobre a natação?
A conciliação com os estudos é, sem dúvida, um ponto fundamental, que tem vindo a ser melhorado ao nível do ensino secundário, mas deveria ser também ao nível universitário, com mais apoio e compreensão. Os momentos de transição são sempre os mais críticos, e esses deveriam por isso ser os mais apoiados. Quando um atleta muda de escalão, por exemplo, existe uma diferença muito grande na exigência entre ser um bom júnior e um bom sénior, e essa mudança brusca, que coincide muitas vezes com uma mudança académica também, deve ser mais apoiada para permitir que haja uma maior longevidade das carreiras. Além disso, a própria federação tem vindo a fazer um trabalho incrível, que é demonstrado nos resultados que têm sido obtidos de forma global, mas tem o foco todo nos atletas. Acho que é importante também valorizar e motivar quem trabalha connosco nas mais diversas áreas (médicos, fisioterapeutas, psicólogos, …), porque sem esse apoio fica muito difícil chegar mais longe, e é importante sentir que quem trabalha connosco também se sente recompensado pelo trabalho feito.

Como é que acha que um desporto com tanta prática nas crianças, tenha dificuldades em transferir esse interesse para a prática competitiva e formação de atletas?
A natação é um desporto muito exigente! A partir de certo ponto, estamos a lutar por centésimas de segundo e tudo conta, temos que ter a nossa vida em função do nosso desporto. Para isto acontecer é preciso muita motivação, uma paixão pela modalidade e, mais que tudo isso, apoios, porque são muito muito poucos os nadadores que são profissionais, e o risco de falhar é muito grande… por vezes falta segurança para poder arriscar e acaba por se optar por seguir outros caminhos.

No ano de 2018, superou todas as expectativas, com recordes atrás de recordes, pessoais e até nacionais. Quais as expectativas para 2019?
2018 foi um ano que nunca sairá da minha memória. Mas, no fundo, vejo como um ano da reviravolta, em que o trabalho de muitos anos acabou por sair. Deixei de ficar no “quase” e consegui concretizar. O trabalho continua e estes resultados motivaram-me a trabalhar ainda mais para poder continuar a sonhar chegar ainda mais longe. Em 2019, as grandes competições são o Campeonato do Mundo em piscina longa, na Coreia do Sul, em Julho, e o Campeonato da Europa de piscina curta, em Glasgow (onde fui muito feliz em 2018), em Dezembro. Quero andar passo a passo e subir degrau a degrau,. Foi assim que trabalhei em 2018 e é assim que quero continuar.

Depois do 6º lugar nos 200m mariposa no Mundial, sente que a presença nos Jogos Olímpicos está cada vez mais perto?
Na época passada nadei duas vezes a baixo do mínimo A exigido para os Jogos Olímpicos. Em Março, inicia o período de apuramento e, por isso, a partir daí, todas as oportunidades que tiver, irei aproveitá-las para tentar voltar a nadar a baixo do mínimo exigido, garantindo o apuramento. Como disse, vejo cada momento como um passo. Os Jogos Olímpicos são o culminar de todo o processo, mas quero mesmo desfrutar do caminho até lá, e preparar-me para primeiro chegar lá. Depois de lá estar, chegar o mais longe possível. Sabendo que todos os que lá estamos trabalhamos para isso, o meu único foco é o meu trabalho e o meu resultado que, se tudo correr como planeado, será positivo.

Esta rubrica é da responsabilidade do projeto “O Desportista” e as opiniões devem ser atribuídas aos autores devidamente identificados. O UALMedia e a UAL não se responsabilizam pelos conteúdos aqui publicados.
4   
2019-02-05
Diogo Carapinha
Artigo anterior :

Conceição Queiroz: “Sou muito conhecida pela minha resiliência”

Artigo seguinte :

TUaLer: “Como Parar o Tempo”, a vida e memórias de um semi-imortal

Artigos relacionados

Manuel Damásio: “O Benfica toda a vida foi um clube do povo. Eu também sou do povo”

Manuel Damásio: “O Benfica toda a vida foi um clube do povo. Eu também sou do povo”

Francisca Silva 21 Out 2025
Nelson Cunha: “Formem-se, experimentem, testem-se, sejam muito observadores”

Nelson Cunha: “Formem-se, experimentem, testem-se, sejam muito observadores”

Sofia de Oliveira Gonçalves 14 Jan 2025
Teresa Conceição: “Corro por gosto e canso-me à mesma”

Teresa Conceição: “Corro por gosto e canso-me à mesma”

Catarina Custódio 05 Ago 2015

Veja também

UAL em destaque na Conferência Internacional sobre Reclusão

UAL em destaque na Conferência Internacional sobre Reclusão

Criar um espaço de reflexão crítica e interdisciplinar sobre a reclusão, é este o principal tema do Congresso Internacional Perspectivas Alternativas Sobre a Reclusão, que

Rádio em direto

  • Popular
  • Últimos
  • Tags
  • UAL em destaque na Conferência Internacional sobre Reclusão

    UAL em destaque na Conferência Internacional sobre Reclusão

    18 Nov 2025
  • As comemorações da Revolução

    As comemorações da Revolução

    UALMedia 25 Abr 2014
  • Vinis de abril

    Vinis de abril

    João Santareno 25 Abr 2014
  • Onde estava no 25 de abril?

    Onde estava no 25 de abril?

    João Honrado 25 Abr 2014
  • 40 anos, 20 Fotos

    40 anos, 20 Fotos

    João Serralha 25 Abr 2014
  • 25 Abril

    25 Abril

    25 Abr 2014
  • UAL em destaque na Conferência Internacional sobre Reclusão

    UAL em destaque na Conferência Internacional sobre Reclusão

    18 Nov 2025
  • Luís Bernardino publica artigo sobre Brasil e a CPLP

    Luís Bernardino publica artigo sobre Brasil e a CPLP

    UALMedia 18 Nov 2025
  • Renata Belo: “Comecei a fazer dobragens quando tinha três anos”

    Renata Belo: “Comecei a fazer dobragens quando tinha três anos”

    Ana Beatriz Anunciação 10 Nov 2025
  • Cármen Monereo participa no Djar Fogo International Film Festival

    Cármen Monereo participa no Djar Fogo International Film Festival

    UALMedia 03 Nov 2025
  • Foram manifestamente exageradas as notícias sobre a morte do vinil

    Foram manifestamente exageradas as notícias sobre a morte do vinil

    Maria Leonor Cunha 27 Out 2025
  • Manuel Damásio: “O Benfica toda a vida foi um clube do povo. Eu também sou do povo”

    Manuel Damásio: “O Benfica toda a vida foi um clube do povo. Eu também sou do povo”

    Francisca Silva 21 Out 2025
  • Rádio Autónoma podcast ualmedia no ar animação vinil joão de sousa Universidade atelier Entrevista aula mariana rebocho poesia pontocom joao santareno de sousa prática disco futebol academy academycamente cristina patrício Leonor Noronha Lídia Belourico natal
  • Ficha Técnica
  • Política de Privacidade
  • Manual de redacção

Últimas notícias

UAL em destaque na Conferência Internacional sobre Reclusão
Renata Belo: “Comecei a fazer dobragens quando tinha três anos”
Luís Bernardino publica artigo sobre Brasil e a CPLP
Cármen Monereo participa no Djar Fogo International Film Festival
Foram manifestamente exageradas as notícias sobre a morte do vinil
Manuel Damásio: “O Benfica toda a vida foi um clube do povo. Eu também sou do povo”
Pedro Fernandes: “Gosto de fazer coisas que me divirtam”
Patrícia Tavares: “Aos 16 anos, já tinha ouvido muitos nãos”
A economia circular chega às estantes: as livrarias em segunda mão conquistam Lisboa
Sahima Hajat: “O meu sonho é ter um restaurante com estrela Michelin”
Teresa Faria: “Nunca meti nenhuma cunha, não sei o que é isso”
Rodrigo Saraiva: “Acredito que Portugal e os portugueses podem muito mais”
Luís Bernardino participa em colóquio sobre Angola
ALICE e Autónoma publicam “Polarización política, emociones y campañas electorales”
Sónia Sénica publica “Ordem Tripolar”
Catarina Reis: “Uma história nunca é pequena demais para ser contada”
Veganismo: “Não é preciso mudar tudo de uma vez”
Carmo Lico: “Aceito que não gostem, mas não aceito que digam que não sei fazer”
André Paulo: “Quando o Ruben me ligou, pensava que estava a brincar”
Ana Moreira: “Na rádio, trabalhamos muito as palavras para lhes dar vida”
Tozé Brito: “Quando estiver a olhar mais para trás do que para a frente, páro e reformo-me”
Carlos Pinheiro é o primeiro doutorado em Ciências da Comunicação na Autónoma
Filipe La Féria: “Em Portugal, a arte faz-se muito para uma elite”
Cidade FM: descontraída, mas profissional

Últimos Podcasts

  • Laboratório: Pixelbits
  • Passagem de Turno: Maria Helena Valentim
  • PontoCom: Rui Sinel de Cordes “Há conversas que precisam de existir”
  • Não temos paciência: A falta de paciência
  • No Ar: 2025-11-13 18h
© Copyright 2024, Todos os direitos reservados | Website desenvolvido por: Trace - Soluções Internet
Escola Superior de Enfermagem