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As Passarinhas: mais do que uma adega, uma marca cultural

Conteúdo comercial

Joana Teixeira 18 Mar 2025 Reportagens, Reportagens

Na Adega das Passarinhas, o som das máquinas mistura-se com o eco das práticas tradicionais. Com 50 anos de história, esta empresa familiar tornou-se ponto de referência, não apenas pela qualidade dos seus vinhos, mas também pelo forte laço que mantém com os seus funcionários e clientes.

O aroma das uvas fermentadas invade o ar. O som do vinho a ser vertido em copos é quase musical, acompanhado pela conversa tranquila e cheia de histórias daqueles que compartilham momentos entre goles. Há uma harmonia, uma sensação de ligação com o passado e com a terra, que só quem visita uma adega realmente entende. Para muitos, este espaço não é apenas sobre o vinho. É um lugar íntimo, onde o tempo parece parar, um refúgio para quem aprecia não só o sabor, mas a experiência completa: tradição, história e partilha. 

“É uma história que se reflete na área em que está inserida. Registámos a marca Adega das Passarinhas porque está mesmo localizada nas Passarinhas, região aqui da província”, explica José Manuel Marques da Silva, de 64 anos, gerente da empresa. A forte ligação entre os funcionários e a gerência reflete-se na forma como o trabalho é encarado: um ambiente familiar. Este vínculo tem contribuído para um clima de respeito e colaboração.

José Silva, gerente da empresa

A experiência de trabalho

Mónica Moreira, de 30 anos, funcionária de escritório, descreve a sua experiência: “Acho que é uma experiência positiva. Faço coisas que nunca tinha feito e acaba por ser também calmo, comparando com outros trabalhos. É um ambiente muito familiar.”

Entre os rostos familiares da adega, Belina Silvestre, de 61 anos, destaca-se pela sua longa trajetória. Desde que começou a trabalhar na empresa, aos 19 anos, tornou-se uma referência de dedicação e um exemplo para os colegas mais novos. “Tem sido uma experiência maravilhosa, que tento passar aos novos colegas. Somos como uma família”, partilha Belina.

Para muitos, o armazém da Adega das Passarinhas não é apenas um espaço destinado ao trabalho. Entre barris de madeira, que guardam o precioso néctar, e prateleiras repletas de garrafas prontas para partir rumo a novos destinos, o armazém transforma-se num ponto de encontro de experiências, aprendizagens e relações.

Com um sorriso que reflete a paixão pelo que faz, Mónica Gil, de 47 anos, fala do seu percurso com orgulho: “Trabalho aqui há 26 anos. Faz parte da minha vida, praticamente é a minha vida. É uma boa experiência, conhecemos muitas pessoas, aprende-se muita coisa, boa ou má. Mas é bom trabalhar aqui.”

Tânia Silva, sócia-gerente da adega

A arte da produção

Situada numa das regiões de Portugal com maior tradição vitivinícola, a Adega de Passarinhas com 50 anos de existência, produz anualmente cerca de 10 milhões de litros de vinho, sendo 85% tinto e 15% branco. “As etapas de produção são todas importantes, porque fazemos tudo. Desde a apanha da uva até ao produto final, é tudo importante. O que mais me fascina é a parte do enchimento: trabalhar com as máquinas”, revela Mónica Gil.

O processo de produção é tratado com o maior cuidado, e cada etapa tem a sua importância. A vindima nesta empresa é um período especial, repleto de energia e tradição. É o momento em que as vinhas ganham vida. “Acima de tudo, o mais importante é a produção própria em si do vinho: a altura da vindima, a colheita das uvas e a preparação do produto final desde o início”, enfatiza Jael Silva, de 40 anos, ao descrever como a vindima é um momento crucial.

Tânia Silva, de 39 anos, sócio-gerente, salienta a importância dos métodos tradicionais: “Acho que a tradição é basicamente aquilo que mais nos caracteriza, pois nunca fugimos muito do contexto de uma Adega tradicional, utilizando os métodos tradicionais de produção.”

Clientes que fazem parte da história

A fidelidade dos clientes à Adega das Passarinhas é fruto de anos de confiança e proximidade, criada não só pela qualidade dos vinhos, mas também pela atenção dada a quem a visita. Essa ligação é tão forte que muitos clientes atuais são filhos ou até mesmo netos de clientes de há décadas. “As pessoas que vêm hoje, vinham há 50 anos, portanto, é sempre positivo para eles”, sublinha Mónica Moreira.

Esta familiaridade estende-se à equipa, como conta Belina, que já conhece muitos dos visitantes pelo nome: “Eles, sempre que podem, escolhem-me. Já estou cá há muitos anos.” A longa presença de Belina e de outros membros da equipa reforça a sensação de continuidade e acolhimento, tornando a adega um espaço único, onde tradição e relações humanas se entrelaçam.

José sublinha a importância do atendimento personalizado: “Temos carros que fazem a distribuição, e acho que isso também marca um bocadinho a diferença. É um atendimento talvez mais personalizado, como era antigamente, e isso faz com que a fidelização ao cliente se mantenha.”

O futuro da adega

Esta adega pretende dar continuidade à produção de vinhos de qualidade e excelência e ao desenvolvimento de marcas com designs inovadores, que correspondam às expectativas e exigências não só do mercado nacional como dos mercados internacionais. Têm como prioridade a implementação de uma cultura de inovação e conhecimento partilhado, assente nos princípios de eco design e eficiência energética, que potencie a competitividade e assegure a liderança de mercado. “Acima de tudo, a modernização e a formação através de novos equipamentos para tentar obter sempre uma melhor qualidade no produto”, partilha Jael.

À medida que a tecnologia transforma a forma como os consumidores interagem com as marcas, a digitalização surge como uma oportunidade crucial para a empresa. “Apostarem mais no marketing digital. Criarem um site online onde as pessoas pudessem mesmo comprar. Já existe um site, mas não há venda. E acho que era interessante terem um site onde as pessoas pudessem comprar online”, sugere Liliana Guerra.

José partilha a mesma visão: “Pretendemos no futuro criar mais uma linha, talvez de vendas online, e apostar também mais um bocadinho no marketing, porque também faz parte, portanto, também vende.” As raízes são profundas nesta região. Esta adega é mais do que uma empresa, é um património familiar. Os seus vinhos são o reflexo de uma história rica e de uma equipa dedicada, pronta para alcançar um futuro melhor sem esquecer as suas origens.

    
2025-03-18
João Ferreira Oliveira
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