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-Início»Rubricas»Histórias com H: Dinamarca de 92

Histórias com H: Dinamarca de 92

Pedro Andrade 25 Out 2018 Rubricas, Rubricas

Histórias com H é uma rubrica onde relatamos as mais belas histórias do desporto mundial. O episódio desta semana retrata a selecção da Dinamarca de 1992, que protagonizou um autêntico conto de fadas.

É daquelas Histórias que bem podiam ser apenas um guião de um filme de ficção. Mas, incrivelmente, as peripécias ao longo deste roteiro são verídicas e juntas formam aquela que pode bem ser uma das narrativas mais bonitas do desporto mundial.

A personagem principal é a seleção da Dinamarca, que após prometer muito no mundial de ’86, no México, – a famosa Dinamáquina – desabou nas competições seguintes: em ’88, com a deceção na fase de grupos, e em ’90, com a viagem para Itália comprometida de forma irreversível.

Para juntar os cacos de uma nação presa nas expectativas deixadas pela sua seleção em ’86, Richard Møller Nielsen é anunciado como técnico principal, mas apenas à quinta tentativa, dado que o pragmático treinador foi tido como suplentíssimo na escolha para o cargo.

A sua Dinamarca, com as suas principais estrelas, os irmãos Laudrup, foi perdendo e empatando ao longo da qualificação, deixando à superfície um futebol fraco, sem conexão e inconsistente. A transparente e evidente guerrilha entre treinador e alguns dos seus jogadores culminou em desgraça na fase de qualificação, deixando em evidência uma equipa destruída por egos e discordâncias.

Eliminado assim frente à gigante Iugoslávia, o cargo do treinador é imediatamente posto em causa na praça pública e imaginava-se aquilo que parecia ser inevitável, a sua demissão. Mas, e num insólito virar de acontecimentos, a qualificada Iugoslávia é subitamente desqualificada. Estala a guerra enquanto a seleção preparava o seu primeiro jogo em solo sueco (onde o europeu iria ser jogado), o que obrigou as principais instâncias desportivas a mandar de forma perentória a seleção Iugoslava de volta a casa.

Quem a substituiu? A meio de um almoço de família, Richard Nielsen apronta-se a atender uma chamada. Assim, com apenas um ponto atrás da ex-qualificada e contra todas as probabilidades, a seleção “Viking” recebeu o seu bilhete de ida para o país vizinho. Nielsen teve muito pouco tempo para selecionar a sua equipa e para a preparar de forma a incutir níveis aceitáveis de competição. Um dos irmãos Laudrup, Michael, que jogava no FC Barcelona, não aceitou o convite, alegando que com Nielsen a comando não iria aceitar a sua chamada. O irmão Brian aceita relutantemente, mas viaja então para a Suécia. Com a desconfiança geral do povo, da federação e dos media dinamarqueses, a seleção e o seu líder pouco popular embarcam para uma viagem na qual nenhum imaginava sair tão tarde.

Os dois primeiros jogos foram contra Inglaterra e Suécia e traduziram-se num empate e numa derrota, deixando assim a Dinamarca numa posição pouco confortável, tendo em conta que iria enfrentar a seleção Francesa. A equipa continuava assim a forma que tantas críticas atraiu e esperava-se mais um resultado igual no último confronto. Apenas um milagre resultaria na passagem à fase posterior, e com a ausência de um dos seus principais jogadores, Vilfort – que se ausentou devido ao estado crítico da sua filha de 7 anos, que padecia de leucemia –, tudo indicava, mais uma vez, para o pior dos cenários. Mas, e impulsionados a ganhar pela justificação da ausência do seu colega, os dinamarqueses operaram um autêntico espetáculo, com particular destaque para o seu guarda redes, Peter Schmeichel (jogador do Manchester United) que defendeu todas as investidas dos gauleses. A vitória combinada com os resultados favoráveis do outro jogo do grupo carimbavam assim as semifinais. Assistia-se a um autêntico milagre.

Vilfort, acedendo ao desejo da sua filha de o ver a defender a camisola junto dos seus companheiros, viajou novamente para a Suécia onde encontrou um grupo diferente daquele que tinha saído umas semanas antes. Desta vez, e com as expectativas mais que superadas, a moral era elevadíssima e palpável. A Holanda de Gullit, Van Basten ou Koeman elevava-se em termos qualitativos, mas, para os jogadores da renovada “Dinamáquina”, o gigante perdia tamanho a cada minuto que passava. Mais uma vez, a Dinamarca batia as estatísticas. Nas grandes penalidades e após um jogo carregado de emoção, Van Basten, o craque artilheiro, dita a sua sentença e a do seu país quando falha o penalty, vendo o seu adversário, Christofte, entregar à “redondinha” um diferente destino. Contra todas as expectativas e esperanças, fora da competição de forma (quase) conclusiva, repescada depois. Nielsen, o infame e impopular treinador, levou os seus homens até ao fim.

A inesperada Dinamarca enfrentaria a poderosíssima e recentemente unificada Alemanha. O estádio Ullevi em Gotemburgo foi o palco da final. Após a entrada dos 22 escolhidos para formar os onzes, o estádio, separado pelas cores dos adeptos das duas equipas, silenciou-se momentaneamente para ouvir aquele que seria o mote para o resto das suas vidas. É tocado o “Há uma bela terra” (Hino Dinamarquês) e, a partir daí, pouco a Alemanha poderia ter feito para parar os dinamarqueses. Pelo querer, pela força e pela garra, a Dinamarca arrancou a vitória. John Jensen, que de forma inusitada tinha apenas marcado um golo em 48 internacionalizações, marca o primeiro, libertando a loucura pelas bancadas. Com a partida a chegar ao seu fim, Kim Vilfort inventa autenticamente um lance, driblando com sucesso dois oponentes, e chuta de forma poderosa e confiante para o fundo das redes, um golo que transborda sentimento e que ganha significado por tudo o que tanto o jogador como o pai dentro de si estavam a passar. O festejo do golo é em conjunto, o curioso aglomerar de jogadores transpira união e sacrifício, os segredos de uma campanha para a qual é difícil de adjetivar. A Dinamarca sagrava-se assim Campeã Europeia de Futebol.

Contra tudo e todos, Richard Nielsen é imortalizado perante esta conquista inédita, tal como todos os seus jogadores. Um feito que viverá para sempre. Um conto de fadas que conta uma moral. O patinho feio, enxovalhado, desacreditado por quem tem o dever de aplicar o oposto, insultado pelos seus oponentes, tornou-se assim um belo cisne. Onde mais é que vimos isto acontecer? A história repete-se, sim senhor. E para o bem do futebol, para o bem do desporto, esperemos que volte a acontecer.

“We didn’t have the best players, but we had the best team.” – Kim Vilfort

Esta rubrica é da responsabilidade do projeto “O Desportista” e as opiniões devem ser atribuídas aos autores devidamente identificados. O UALMedia e a UAL não se responsabilizam pelos conteúdos aqui publicados.
    
2018-10-25
Diogo Carapinha
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