Começa com uma marcha de toque militar, som tipicamente português, mas a música fala de outras estórias… se a Luzia um dia soubesse! Assim reza a letra deste “Ai se a Luzia”, tema da Banda do Casaco do LP de 1980 “No Jardim da Celeste”.
Banda do Casaco | No Jardim da Celeste (LP) | Ai se a Luzia | 1980
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Parece uma balada, mas é mais que isso.
“À noite chegas a casa e ligas a TV
Sabe-te bem esquecer mais um dia que passou
Ficas sem dizer nada, como quem não vê
O desfilar das tragédias do mundo a cores…
É assim que começa o tema Máquina, do primeiro LP da Salada de Frutas, Sem Açúcar, de 1980.
Salada de Frutas | Sem Açúcar (LP) | Máquina | 1980
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Esconderijos, altifalantes e intimidades da poesia na Rádio Autónoma.
Um trabalho de David Almeida para a unidade curricular de Atelier de Rádio.
Olhei a primeira vez para este single em 1988 no estúdio da Rádio Clube Atlântico, em Queijas, concelho de Oeiras. Era a estreia de Sinéad O´Connor. Puro power!
Sinéad O´Connor | Mandinka (single) | 1987
Infected é o segundo LP dos The The. Saiu em 1986. O álbum abre com uma música brutal, ritmo bem marcado, grande batida, e uma secção de metais estilosa, que era moda na época.
The The | Infected (LP) | Infected | 1988
Echo & the Bunnymen, uma banda inglesa, pós-punk, eu chamava vanguarda. Uma vida cheia de discos, editaram entre 1980 e 2009. O som é cinzento mas, fantástico, como o prova este lips like sugar, do álbum de 1987, com o mesmo nome da banda.
Echo & the Bunnymen | Echo & the Bunnymen (LP) | Lips like sugar | 1987
“Viva” é um LP de 1987. Na abertura, um tema cantado em inglês, Matador… e de repente os XMal Deutschland tocam nas estações comerciais, nas TVs que passam videoclipes!
XMal Deutschland | Viva (LP) | Matador | 1987
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É um tema icónico na carreira dos Siouxsie: um pós-punk rápido, meio gótico, vanguarda, que era assim que lhe chamava na altura. Em, 12 polegadas, trocando por miúdos, maxi-single.
Siouxsie & the Banshees | Spellbound (maxi-single) | 1981
Cristina Damião Patrício nasceu em Luanda, cresceu entre Lisboa e o Nordeste Transmontano. Socióloga licenciada na Universidade Autónoma Lisboa, exerceu funções na Segurança Social de Lisboa como técnica superior, no âmbito de Comissões Locais de Acompanhamento Social. Frequentou ateliers de técnicas narrativas da Calouste Gulbenkian, exponenciando a vertente criativa. O gosto pela reflexão, a sedução das palavras e a proximidade com autores emergentes levou-a a participar em lançamentos de várias obras. Iniciou-se na escrita poética, não tendo trabalhos editados.
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