Em 1981 o single estreia do Grupo de Baile, “Patchouly”. vendia 99 mil cópias, um feito brutal para a dimensão do mercado discográfico da época. Mas viro o disco para o lado B, para o tema “Já rockas à toa”.
Grupo de Baile | Patchouly | Já rockas à toa | 1981
Um café e um bagaço, hábito tipicamente português para fechar uma refeição. E é um single de Rui Veloso de 1981.
Rui Veloso | Um café e um bagaço (Single) | 1981
Raras vezes isto acontecia: o labo B do single tornar-se mais conhecido que o lado A. E isto aconteceu com este single dos Jafu-Mega.
Jafu-Mega | Dá-me lume (single) | Ribeira | 1981
Como seria se o Paulo Gonzo cantasse em inglês? Não é preciso imaginar muito pois vais já ouvir.
Go Graal Blues Band | They send me away (single) | They send me away | 1980
O surf rock português já tinha ficado para trás, continuavam as versões de temas de sucesso internacionais, havia também os originais, cantava-se em inglês, o som era mais pesado. Os Pop Five, ou melhor, os Pop Five Music Incorporated representavam bem este espírito e este som. Era o virar para o nova década.
Pop Five Music Incorporated | Page one (single) | 1970
Chamavam-lhes os Beatles portugueses: Carlos Mendes, Paulo de Carvalho, Fernando Chaby e Jorge Barreto, enfim, os Sheiks. Missing you faz parte do meu imaginário dos sixties.
Sheiks | Tell me bird (EP) | Missing you (1966)
Parecia o som dos Shadows mas o mote eram os sons tradicionais portugueses. Era o caso dos Titãs, grupo que que lançou o seu primeiro disco em 1963, um EP com 4 temas.
Titãs | Titãs (EP) | Canção Da Beira Baixa | 1963
Nunca entendi o mito de D. Sebastião, nem porque esperamos por alguém que volte para nos salvar nas situações em que foge a esperança.
Quarteto 1111 | A Lenda de El Rei D. Sebastião (single) | 1967
Cristina Damião Patrício nasceu em Luanda, cresceu entre Lisboa e o Nordeste Transmontano. Socióloga licenciada na Universidade Autónoma Lisboa, exerceu funções na Segurança Social de Lisboa como técnica superior, no âmbito de Comissões Locais de Acompanhamento Social. Frequentou ateliers de técnicas narrativas da Calouste Gulbenkian, exponenciando a vertente criativa. O gosto pela reflexão, a sedução das palavras e a proximidade com autores emergentes levou-a a participar em lançamentos de várias obras. Iniciou-se na escrita poética, não tendo trabalhos editados.
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Virgínia do Carmo nasceu em 1973, em Champagnole (França). Licenciou se em Comunicação Social no ISCPS – Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa. Foi livreira e jornalista em terras de Trás-os-Montes. Em 2013 fundou a Editora Poética atualmente Poética Grupo Editorial. Diz respeitar a palavra desde sempre e que escreve “Poemas simples para corações inteiros”. Tem vários trabalhos editados, desde 2004, e as suas mais recentes publicações são de 2021, “Zulmira” e “Água Silêncio Sede” Antologia de 123 autores em Homenagem Poética a Maria Judite de Carvalho no centenário do seu nascimento (Poética Grupo Editorial).
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