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O tempo do desejo que também somos

Luís Carmelo 22 Abr 2021 Crónicas, Crónicas

Fora do crucial domínio da necessidade e da dupla obrigação-dever, esta última uma área de grande elasticidade e aberta à transgressão, o tempo que cada pessoa é ocupa-se de formas diversas que se entrelaçam (e que, na maior parte das vezes, se confundem como uma máscara em tudo igual a um rosto). Em primeiro lugar, através da chamada reprodução social (também conhecida por “habitus” ou “fluxos”); em segundo lugar, através de preenchimentos vários e, em terceiro lugar, através de desejos que, de modo auto-suficiente, têm o condão de se poder projectar e expandir na vida.

No primeiro caso, uma pessoa inclui-se em práticas de conjunto com a ilusão de que se trata de uma decisão apenas sua (fluxos de consumo, fluxos de turismo, fluxos televisivos, fluxos da net, fluxos do corpo, fluxos de linguagens simplificadas, etc. etc.). Estas participações tornam uma pessoa operacional e com o ser aparentemente preenchido (no que poderia caracterizar-se por felicidade descentrada).

O segundo caso decorre de situações em que a pessoa se debate consigo mesma (ou com uma forte disrupção de sentido do que é estar no mundo) e esse embate, por diversas razões, acaba por ser substituído por actividades que preenchem a disforia e a angústia. A pessoa passa a viver por dentro dessas actividades (que podem, ou não, coincidir com as dos fluxos), mesmo sem constatar que elas estão vez de outras, de cariz interior e adiadas sine die.

O terceiro caso é o de uma pessoa que consegue, em consciência e em certas circunstâncias (trata-se de algo que é acatado, de início, como um regime provisório), demarcar-se dos estados de fluxos e também dos estados de preenchimentos. Nessa suspensão poderá então emergir a projecção autónoma de desejos que se podem virar para o outro (paixão, amor, etc.) como para um grande leque de ocupações e de tarefas específicas do mundo.

Perguntar o que é o desejo é quase o mesmo que perguntar o que pode uma pessoa ser. Avancemos devagar: o desejo não se coíbe ao corpo. O desejo precede e sucede o corpo, mas não o consuma. Pode saciá-lo e regressar logo ao que não o revela, pois o desejo jamais dá a perceber as figurações que o traduzem. O desejo é o móbil do gesto, mas não o gesto. O desejo passa entre as fissuras e as nódoas de todas as linguagens e só se pressente, tal como se prediz a atmosfera de um tornado. O desejo é uma segunda sombra que o corpo projecta no indefinido e, de modo nem sempre claro, em coisas e em seres particularmente definidos. Entender estes locais de definição é tentar conquistá-los. Conquistar aqui implica entrar na gravitação, por vezes hesitante, com que o desejo se dirige aos projectos e às metas em que se instalou. A hesitação é o posto de comando onde geralmente se cruzam desejos. Os espaços onde os humanos hesitam são vizinhos ou estão próximos das regiões onde o desejo incide em coisas e em seres definidos.

O desejo estará sobretudo no volume da seta que perpassa os ares. Compreender a intensidade de uma vida é saber escutar o ar atravessado pelos muitos atritos do desejo que, no fundo, a elucidam.

Este texto foi publicado no jornal “Hoje Macau” e é aqui reproduzido com a devida autorização do seu autor.
    
2021-04-22
Ana Cabeças
Artigo anterior :

Hélder Prior edita número da revista “Mediapolis”

Artigo seguinte :

Jaime Lourenço assina artigos sobre jornalismo de cinema

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