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-Início»Rubricas»Histórias com H: Niki Lauda

Histórias com H: Niki Lauda

Pedro Andrade 15 Nov 2018 Rubricas, Rubricas

Histórias com H é uma rubrica onde relatamos as mais belas histórias do desporto mundial. O episódio desta semana é para os amantes dos desportos motorizados. Superação e muita emoção, é a história de Niki Lauda.

Existem poucos desportos que explorem de forma tão direta os limites da capacidade humana. A velocidade e imprevisibilidade da máquina, combinada com as dificuldades e características desafiadoras que cada condutor encontra nas diferentes fases da corrida, tornam a Fórmula 1 um dos desportos mais perigosos e, por isso, excitantes. A relação entre a máquina, desenhada de forma a maximizar ao extremo as suas capacidades, e o homem, que através do seu engenho e técnica canaliza estas potencialidades através de uma condução exímia e órfã de erros, tornam este desporto num dos mais apetecíveis aos olhos do comum cidadão. Um dos melhores de sempre a fazê-lo foi o austríaco Niki Lauda, personagem principal num dos acontecimentos mais marcantes da história do desporto motorizado, e que relembra os perigos de aproximação aos limites, mas também a força de vontade, o caráter e coragem que caracterizaram um homem e um desporto para sempre.

Andreas Lauda, mais conhecido por Niki, nasceu em Viena no ano longínquo de 1949. Vindo de uma família abastada, decidiu seguir uma carreira no mundo das corridas, isto enquanto a sua família se opunha de forma veemente à sua decisão – o seu pai queria uma carreira mais “nobre” para o seu pupilo. Contra os seus familiares, Niki começou a mostrar que a sua decisão não era assim tão descabida de razão. Com uma técnica incrível e skills nunca antes vistos, o jovem austríaco começou a subir, degrau a degrau, até aos níveis da Fórmula 2. É de sublinhar que o fez através do dinheiro, mas nesta altura pouca alternativa existiria para um jovem com pouca experiência e sem antepassados e patrocinadores no desporto.

O início da sua dita carreira, agora na F2, foi marcada pelo falhanço. Completo e brutal. Mas talvez foi a altura que tornou um jovem inexperiente e sem bagagem, no homem que me levou, passados mais de 40 anos, a escrever esta pequena memória. Diz-se que, nesta altura difícil, Lauda chegou a contemplar a hipótese do suicídio. O que ficou na história foi a capacidade de luta e de demonstração de caráter, e foi isso que o levou a voltar ao mundo das corridas e tornar-se um mito na história do desporto mundial.

Já na F1, e com passagens pelas equipas da March e BRM, Lauda, que agora corria pela Ferrari, elevava a rivalidade com outro dos gigantes do desporto, o inglês James Hunt, a outros patamares. Ambos já se tinham encontrado por várias vezes, uma relação que viu o seu início nos tempos da F3, e mantinham uma relação amigável e respeitosa, palavras do próprio Niki Lauda. Mas a rivalidade era latente, Hunt que corria pela Mclaren, era descontraído, por vezes até demais – os episódios de envolvimento com mulheres antes das corridas eram habituais. Niki era metódico e extremamente obsessivo no que ao sucesso diz respeito, o que combinava com a sua extrema modéstia que era incaracterístico em pilotos de tão alta rodagem. Foi isso, e as horas passadas na oficina da Ferrari a melhorar o carro de forma a explorar todas as suas máximas potencialidades, que levou o austríaco a sagrar-se campeão de Fórmula 1 em 1975. Enquanto um se divertia e explorava outras “potencialidades” da vida de condutor de Fórmula 1, o austríaco pegou nos tempos livres e trabalhou incansavelmente para o resultado final, e compensou. A temporada seguinte viria a marcar para sempre a história do desporto…

Dia 1 de Agosto de 1976. Na pista de Nurburgring esperava-se um evento como todos os outros até então. Uma competição feroz entre os condutores, marcada mais pela rivalidade feroz entre o britânico James Hunt e o vencedor da temporada passada Niki Lauda. Na segunda curva, uma das mais ferozes e temidas, denominada de “Inferno Verde”, a máquina da Ferrari embate a mais de 200 km por hora contra a cerca que marcava os limites da pista, o que resultou num inferno ardente. O carro volta para a pista metendo-se no caminho de Herald Hetz e Brett Lunger que embateram a mais de 250 km contra o indefeso Niki, que ainda dentro da máquina, não conseguiu tirar o cinto. Durante dois minutos permaneceu dentro desta bola de fogo, uma estrutura irreconhecível, destruída pelo embate e pelo incêndio. Os seus companheiros, através do único extintor que encontraram, tentaram apagar o incêndio e retirar o companheiro. Mas estes dois minutos mostraram ser devastadores: o austríaco sofreu danos nos pulmões, na pele com queimaduras de terceiro grau que atingiram principalmente o seu escalpe, que devido ao derretimento do capacete, ficou indefeso face às chamas.

O mais impressionante foi que durante todo este tempo, Niki estava consciente. Após sair do inferno, entra em coma e é transportado de imediato para o hospital, para a unidade de queimados. Permaneceu num estado crítico durante as semanas seguintes. Um milagre, o facto de ter sobrevivido sequer. De forma impensável, pelo menos para a maioria das pessoas, Niki volta a correr passado 42 dias (!), lutando ainda assim pelo título. Uma recuperação espetacular, em tempo recorde. Segundo o próprio, a única coisa que pensava, após ter começado a se aperceber da sua condição, foi a vontade de voltar às corridas, “Assim que percebi que estava vivo e que os únicos danos que tinha eram estéticos comecei logo a pensar em voltar a correr.”. O título acabaria eventualmente por ser atribuído ao britânico James Hunt.

Apesar de tudo este feito tornar-se-ia ainda mais espetacular. No ano seguinte reconquista o título com três vitórias. Um feito sem comparação e que marcou gerações. Um homem que através da lucidez que empregava na sua vida, da vontade de ganhar incomparável aos oponentes e da capacidade para percorrer os limites da vida e da morte encontrou a chave para o sucesso. Com o acidente de Lauda, inúmeras regras de segurança começaram a ser aplicadas no desporto. A curva infame e que quase retiraria a vida a um dos seus aventureiros não mais existiria, sendo substituída. Lauda ainda viria a voltar à condução e venceria em ’84 novamente, fechando um capítulo. Muitos se seguiriam, mas poucos conseguiram o que o homem com “dentes de rato”, como era conhecido devido à particularidade dos seus dentes mais proeminentes, alcançou. Talvez apenas Ayrton Senna, que, ironicamente, também ele sofreu um acidente, mas desta vez os limites tinham sido ultrapassados. A história lembra os audazes, Niki Lauda é um deles, e após todos estes anos ainda se mantém forte e com o mesmo caráter pelo qual é reconhecido. Quem sabe, se voltasse a correr talvez alcançaria mais um título…

Esta rubrica é da responsabilidade do projeto “O Desportista” e as opiniões devem ser atribuídas aos autores devidamente identificados. O UALMedia e a UAL não se responsabilizam pelos conteúdos aqui publicados.
12   
2018-11-15
Diogo Carapinha
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