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-Início»Rubricas»Histórias com H: Billy Miske

Histórias com H: Billy Miske

Pedro Andrade 22 Nov 2018 Rubricas, Rubricas

Histórias com H é uma rubrica onde relatamos as mais belas histórias do desporto mundial. O episódio desta semana fala sobre Billy Muske, um dos melhores boxistas a ter pisado os ringues, que lutou em todos os momentos da sua vida, inclusive contra a sua própria sáude.

Poucos dos leitores terão ouvido falar da principal personagem desta história, talvez porque as raízes deste desporto não serão de forma alguma abundantes em terras lusas. Hoje é partilhada uma história muito especial. Uma história que também ela influenciou um desporto e gerações de praticantes, e que merece ser mais difundida. Ela fala de perseverança, de força mental e física, de um homem que face a contextos nem sempre fáceis, continuou a lutar. Falamos-lhe de Billy Miske, um dos melhores boxistas a ter pisado os ringues e que viu a sua carreira e a sua vida, terminadas demasiado cedo.

Billy Miske nasceu em Saint Paul no Minnesota no final do século dezanove. Enquanto construía o seu legado pelo boxe, ganhou o nickname de “Saint Paul Thunderbolt” (“Relâmpago de Saint Paul”), pela força e rapidez das suas investidas. Um legado que viu apenas uma derrota por KO em relação às suas 45 vitórias, onde 34 delas foram por KO.

Apesar da sua forma espetacular, e de fazer frente a outros grandes da altura – Jack Dempsey, Jack Johnson ou Tommy Gibbons – Miske não era um homem abastado, isto em termos de capital, e tentava desprender-se de inúmeras dividas que dificultavam a sua vida e a da sua família. Um desporto que, nesta altura, tal como maior parte dos outros, não abonava aqueles que nele participavam. Ao contrário dos dias de hoje, em que um combate mais mediático pode valer milhões e milhões de notas verdes aos seus intervenientes – através das apostas, publicidade, bilhetes híper inflacionados ou até de patrocínios –, nesta altura o desporto tirava mais do que dava.

Mesmo sendo um nome forte no boxe americano e tendo um repertório de vitórias e de KO’S, mesmo contra outros titãs do desporto, Miske sofre um golpe irrecuperável. Foi-lhe diagnosticado aos 24 anos de idade uma doença incurável e que traria num curto espaço de tempo a pior notícia possível, a morte. O “relâmpago de Saint Paul” sofria da doença de Bright, um distúrbio nos rins que leva à sua completa falência de forma inevitável. A mesma palavra foi utilizada pelos médicos aquando do diagnóstico, e deram-lhe 5 anos de vida. Mas para Billy, o pior foi o conselho que lhe deram: o fim da sua carreira no boxe. Este escondeu a sua doença, até da sua família, apenas libertando a notícia ao seu amigo e treinador, Jack Reddy.

Face ao contexto difícil em que Miske estava inserido – as poucas economias que possuía e as dividas que cada vez eram maiores –, retirar-se imediatamente do único sustento possível nem sequer foi repensado. Não era, de maneira alguma, uma opção que valeria a pena matutar. As lutas continuaram, as vitórias também. Combate a combate, vitória a vitória, a vida do jovem boxeador sempre em jogo, sabendo que a qualquer momento poderia para sempre ficar no ringue. Mas Billy não desistiu e lutou até ao fim, conseguindo inclusive, no ano de 1921, entrar numa série vitoriosa que o viu sair com um sorriso em 19 dos 21 combates, só perdendo um. Mas, inevitavelmente, o fim estava a chegar e o seu corpo, apesar de alimentado pela sua força de vontade e de viver, não aguentaria outro esforço tão grande. A sua carreira terminou em 1923, após um combate em janeiro que saiu derrotado. As dores eram demasiadas e o sofrimento a que Billy estava a sofrer era inimaginável para qualquer pessoa comum. Nada se poderia pedir mais ao jovem lutador que esgotado de forças e à espera do seu destino passou o resto do ano no descanso da sua casa, passando o seu tempo na pesca e no calor da sua família.

Apesar disso, e em mais um ato de coragem, de amor e de incrível significância, Billy pede ao seu manager para marcar um último combate. Para que no final do ano e também da sua vida e carreira, o boxista pudesse dar um Natal diferente e enriquecido à sua família. O seu treinador faz-lhe a vontade e marca um combate, o último da sua vida, e que mitificava a figura de Miske na eternidade. O oponente seria Bill “KO” Brennan.

Nos dias anteriores ao combate, que eram supostos ao treino e preparação, Miske descansou. Não por opção, mas sim porque o seu corpo só aguentaria mais um esforço, e seria o do combate final.
Imaginar-se-ia uma derrota por KO logo nos primeiros rounds para um ser humano cansado e doente. Mas, incrivelmente, e no 4º round, o relâmpago Billy Miske arrebata a vitória. Bate por KO o seu oponente e celebra uma última vitória. Para o jovem de Minnesota, a vitória só chegaria uns dias após o combate, aquando da entrega do prémio monetário. Os 2,400 euros ganhos encheram a alegria dos seus filhos que receberam, além do amor do seu pai, inúmeras prendas. A sua mulher, que era cantora, viu ser-lhe dado um piano. Uma felicidade que antecedia a tragédia. No dia seguinte, como que tendo atingido os seus objetivos e querendo finalmente o seu descanso final, Billy entra no hospital e conta finalmente a verdade à sua família. O mito morre no primeiro dia do ano de 1924, com 29 anos de idade.

O lutador foi imortalizado em 2010 aquando da sua nomeação para o “Hall of Fame” do boxe internacional. Além desta nomeação, é atualmente 24º no ranking do boxe mundial. É considerado por larga maioria como um dos maiores de todos os tempos. Mas é o homem que eu, como simples admirador, sublinho. Face a todos estes obstáculos, face a um contexto em que maior parte teria desistido ou simplesmente definhado até ao seu eventual fim, Billy Minske preferiu lutar, escolheu levantar-se após a primeira queda e nos últimos momentos da sua jovem e eterna vida enfrentou o seu destino de pé e com orgulho. Não saiu do ringue sem dar luta, e no final a vitória foi dele.

Esta rubrica é da responsabilidade do projeto “O Desportista” e as opiniões devem ser atribuídas aos autores devidamente identificados. O UALMedia e a UAL não se responsabilizam pelos conteúdos aqui publicados.
    
2018-11-22
Diogo Carapinha
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