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Teatro: de pé como jacarandás

Peça de Filipe La féria

Patrícia Leite 29 Nov 2016 Reportagens, Reportagens

“Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores” do clássico de Alejandro Casanova volta ao palco com o encenador Filipe La féria, no Teatro Politeama.

São ainda sete da noite e o barulho das palmas já percorre o corredor dos camarins. Depois de quatro panos, a peça das cinco termina, mas o ritmo não se perde. Com espetáculo marcado às 9h30 da noite, os atores fazem os últimos ajustes às personagens que dão novamente vida à peça “As Árvores Morrem de Pé”, de Alejandro Casanova, até 1 de janeiro.

Acreditando que o teatro deve conceber-se em poesia e só depois se concretizar em dramático, o autor espanhol inovou os moldes estilísticos do teatro. Casanova aventurou-se em palavras e deu ao público tudo, menos cenas de conclusões lógicas. A poesia das suas peças expunha a realidade do mundo fora do palco.

A peça encenada por Filipe La Féria, no Teatro Politeama, não é só agora representada por grandes nomes dos palcos portugueses. Em 1966, na altura que a RTP emitia as Noites de Teatro, Palmira Bastos aparecia pela última vez nos ecrãs dos portugueses em “As Árvores Morrem de Pé”.

A história é um teatro dentro do próprio teatro. Abre o pano para uma organização clandestina de talentos duvidosos que dedica o tempo a salvar as pessoas da infelicidade. Escrevem poesia na vida das pessoas através de personalidades falsas. Nesta ideia de vidas encenadas, Ruy de Carvalho é quem acolhe a personagem que será o verdadeiro organizador da narrativa em palco, Fernando Balboa. Um velho senhor que procura a “empresa” com um pedido surpreendente: a morte do neto teria que ser escondida da mulher.

Depois de 27 anos a escrever cartas fictícias – de um neto perigoso que fugira para o Canadá, para uma avó preocupada disposta a perdoá-lo – Balboa recebe o telegrama do neto a dizer que voltaria em breve e, logo após, a notícia de um naufrágio sem sobreviventes.

Carlos Paulo como Maurício, o diretor da organização, aceita de imediato o desafio. Neste jogo entre a mentira e a verdade, decidem levar Teresa, a mais nova sobrevivente da infeliz ideia de não ser feliz. Balboa concorda que a jovem tem todas as características da namorada fictícia do neto criado. O casal avança para casa da avó Balboa, interpretada por Manuela Maria, onde fingem ser o casal maravilha.

De espírito alegre, Ruy de Carvalho chega cedo, não pelo nervosismo, mas pelo medo de errar: “Já não fico nervoso, sei que vou para cena e que sou capaz de o fazer, bem é que já não sei se sou capaz. Por isso, vou sempre com respeito, respeito por mim, pelo público e pelos meus colegas. A isso chama-se humildade, humildade que começa por nós, com os nossos colegas e por fim com o público”.

Depois de acompanhar o texto a tornar-se real com Palmira Bastos, o ator inspira-se no talento da protagonista e sente orgulho. “É com prazer que faço esta peça. Está muito bem escrita e sempre teve êxito.” Agora, com o encenador Filipe La Féria, o padrão mantém-se com a sala cheia, de quarta a domingo. “Filipe La Féria é um grande profissional, exige muito dos atores e principalmente muita qualidade”, afirma Ruy de Carvalho, concordando com os métodos de trabalho do encenador: “E acho muito bem! Se não tiverem qualidade fracassam, porque para conquistar um público como o nosso, temos que ter muita qualidade.”

E se se identifica com a personagem que interpreta no Teatro Politeama? “Seria bem capaz de fazer o mesmo que Balboa, é um velho senhor que faz de tudo para evitar a dor da sua mulher, de ter um neto malandro”, explica o ator com um sorriso.

Os veteranos em palco, Manuela Maria e Ruy de Carvalho

O clássico em palco

Cá fora, impera um ambiente de convívio ao som de uma música suave, interrompida pela voz que anuncia a peça das 21h30: “As Árvores Morrem de Pé”. Lá dentro já começa o espetáculo, com Filipe La féria de caneta em mão, chamando alegremente o público: “Venham, sejam bem-vindos!”. Sem demoras, oferece a quem passa o programa da peça autografado por si. E com alegria na voz despede-se: “Bom espetáculo!”.

As expetativas de Maria Lurdes de Almeida são grandes, “É uma peça que ouvi falar desde sempre, sobretudo, a mensagem”. Sendo costume fazer visitas aos cadeirões do teatro desde 1966, a professora Fernanda partilha da mesma opinião: “A motivação para vir hoje foi, precisamente, rever uma peça que vi quando era adolescente. É uma história muito profunda que quero reviver com esta idade.”

A sala do Teatro Politeama enche como o coração de Teresa, que espera ser salva por amor. E as pessoas aguardam como as árvores de Jacarandás que, permanecem firmes, do início ao fim.

A cena abre com a organização clandestina que realiza o desejo de Teresa. No minuto a seguir, truques de ilusionismo, padres, cães e ladrões preenchem o palco. Várias personalidades que estão dispostas a convencer o público do que o teatro numa vida é capaz.

Os aplausos não são tímidos quando Ruy de Carvalho caminha pelo cenário como Fernando Balboa. Pronto para salvar a mulher, faz o seu pedido ao diretor da organização, Maurício. As preparações para a próxima poesia são rápidas. Teresa, a mais nova aquisição do clã, partirá na sua primeira missão. Acompanhar o “falso” neto para deslumbrar a avó, com o seu sorriso.

Na casa rodeada de troncos cobertos de lilás, a avó Balboa recebe de braços abertos o seu falsificado neto, que com os seus truques de persuasão, a faz amar como o verdadeiro neto que desaparecera a 27 anos.

Por entre inesperadas atuações, o público aplaude bravamente quando Manuela Maria – como avó Balboa – profere a célebre frase final “Morta por dentro, mas de pé, de pé como as árvores”.

Depois de um serão cheio de emoções, Maria Vilas Boas deixa o piso ímpar com olhos em lágrimas. “Adorei a peça. Ela abandonou um neto que era malandro e ganhou um novo amor daqueles dois que não lhe eram nada, mas que a respeitaram, ao contrário do neto verdadeiro.”

Maria Pereira, que veio com o marido de Peniche numa excursão, declara a sua adoração pela peça: “Também temos um neto de 18 anos em casa. Então, o momento que me marcou foi a história do neto. Pensei se, eventualmente, tivesse acontecido o mesmo comigo.” Mas o marido acrescenta: “Felizmente o nosso neto é um bom rapaz.”

Os verdadeiros protagonistas da história foram Manuela Maria e Ruy de Carvalho, mas os mais jovens não ficaram nada aquém. Filomena Pina, que não conhecia o texto, confirma que “todos se destacaram e têm uma capacidade incrível para o teatro”. A amiga Sandra Pratas acrescenta ainda que “a Manuela Maria foi o expoente máximo da peça, mas gostei de todos, em geral”.

Veja o video da peça de teatro:

    
2016-11-29
Autor UALMedia
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Rui Maria Pêgo: “O entretenimento não deve ser entendido como menor”

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