Artur cresceu nos becos traseiros da cidade sem saber que é o verdadeiro herdeiro do trono de Inglaterra. Mas quando ele puxa a espada da pedra, vê-se forçado a reconhecer o seu verdadeiro legado – quer ele goste ou não.
Nesta nova adaptação da já conhecida lenda do rei Artur é utilizado um estilo mais irreverente no modo de contar a história bem como nas épicas cenas de batalha, ambas estão muito bem conseguidas.
Desde cedo o espetador será submerso nesta história medieval de cavaleiros e magia, pois o filme está repleto de ação e possui uma narrativa envolvente que depressa consegue prender a atenção.
Através de um ritmo alucinante, uma banda sonora possante – de arrepiar em certos momentos – e efeitos visuais espantosos – com semelhanças ao dos videojogos – a jornada de Artur até à sua ascensão de rei de Inglaterra é frenética.
O filme apresenta-se como uma autêntica surpresa, pela sua qualidade, que mesmo tendo a mão de Guy Ritchie, não se esperava um resultado tão positivo. O realizador inglês conhecido pelo seu estilo fugaz e arrojado entrega agora uma carismática peça cinematográfica de entretenimento.
A química entre os atores e as suas performances são de destacar, proporcionando a este filme de ação uma parte cómica e atractiva.
Num plano geral está um excelente remake de uma lenda conhecida e acarinhada pelo público. Muito mais do que um simples filme de ação e aventura, uma verdadeira experiência que o espectador não pode deixar de ver.