Bom dia, boa tarde e boa noite, caros leitores. Bem-vindos, novamente, a esta crónica com menos sentido que uma cobra a dar leite a um dragão com espadas na cauda. Aviso, se estão a ler isto e não querem ser alvos do Coronavírus, ao lerem as outras crónicas vão criar anticorpos que vos vão salvar quando estiverem internados prestes a morrer.
É sexta-feira e eu sentado a digitar letras que se tornam palavras, e a pensar ainda no que falar nesta crónica, ou seja, este parágrafo serve apenas para desviar a vossa atenção do facto de eu não ter um tema específico para tratar. Apesar de tudo, o que temos visto são debates sobre racismo, despenalização da eutanásia, Coronavírus em Portugal, ou até mesmo o Carnaval que foi esta semana.
Odeio o Carnaval. O Carnaval vem antes da Quaresma e consiste no exagero de praticamente tudo. Quer seja de álcool, carne ou até mesmo de velocidade na 2ª Circular.
Não sou o maior fã do Carnaval, porque andar vestido de “matrafona” em Torres Vedras e vomitar no dia a seguir sentado num banco de jardim não é a minha cena favorita.
Não sou muito de me mascarar, até porque a última vez que o fiz estava no 4º ano… acordei sem paciência, vesti-me pus um capuz e levei uma navalha no bolso. Há quem diga que eu estava mascarado de “chunga”, na minha opinião era só mais um dia em ‘Feijó city’.
Eu até podia gostar mais do Carnaval, mas se apenas seguisse um conceito original: inverter as regras e normas do dia-a-dia, isto é, em vez de irmos às compras e pagarmos era tudo de graça e podíamos fazer tudo aquilo que quiséssemos. Já percebo porque é que um dos meus professores me chama anarquista…
Mas fico triste, porque o Carnaval apenas serve para uma coisa. Criancinhas vestidas tipo malabarista do circo Vítor Hugo Cardinali para que as suas avozinhas venham à janela tirar fotos. Isto sem saberem ligar o flash e posteriormente tropeçarem num vaso e caírem do 3º andar em cima de um Renault Clio.
“Matrafonas”, anarquias e velhinhas mortas… Por hoje é tudo, espero que se tenham divertido no vosso Carnaval e que se tenham vomitado todos. Muito obrigado por lerem estas crónicas degradantes de um ponto de vista literário e de conteúdo. Beijos e abraços. Até para a semana.