Bom dia, boa tarde e boa noite, caros leitores. Não sei o que estão a fazer da vida, mas sinceramente também não quero saber. Isto é o início de mais uma crónica e ficam já a saber que continuo totalmente desinteressado acerca do que estão a fazer. Pensam que o meu pensamento muda como quem muda de cuecas ou como um “negacionista” a dizer não? Não.
Hoje, acordei e bamboleei contra um móvel. Entretanto, bati com o dedo mindinho na quina da cama, o que fez com que dissesse uma palavra que alguns chamam de asneira e outros mais a norte do País usam como vírgula. Depois deste – não desejado – acontecimento, pensei em partir os dedos do pé de alguém com o rolo da massa. Eu sei, macabro, mas muito interessante e intrigante ao mesmo tempo.
Só porque quero relacionar com o que disse anteriormente e sem ser de modo algum forçado, vou falar de alguém que partiu não só dedos do pé como cabeças, membros e pernas, segundo Frederico Varandas.
Essa mesma, sim, aquela que estás a pensar no momento, a padeira favorita desta nação que é Portugal. Não confundir com a dona padeira de Algés, que trabalha na Padaria Portuguesa e vende menus pequeno-almoço cada vez mais caros com o passar dos anos.
Brites de Almeida, a mítica Padeira de Aljubarrota que aviou 23 espanhóis com utensílios de cozinha para pão, terá nascido em Faro em 1350. Ou seja, já lá vão alguns anitos. Era filha de pais humildes, donos de uma pequena taberna onde trabalhava desde miúda.
A lenda diz que foi sempre uma mulher corpulenta, ossuda e feia. O que fazia dela uma mulher destinada a ser valente e, de certo modo, desordeira. A meu ver, estava mais destinada a ser mulher do Quasímodo.
Conta-se ainda que tinha seis dedos em cada mão, o que alegrou os pais, pois significava que era trabalhadora. Acho que, em vez de trabalhadora na taberna, ela seria ilusionista, porque fazia truques de aparecer e desaparecer o sexto dedo… Mais tarde, um agente levou-a numa tour mundial e esta estória de matar soldados era só para ganhar a parte do discurso no concurso da “Miss Universo”. Infelizmente, não ganhou porque os jurados fugiram todos quando a viram e o concurso foi cancelado nesse ano.
Mais tarde, viajou 351 quilómetros de carroça puxada por quatro homens súbditos com “mommy issues” até Aljubarrota onde sacudiu o pó aos espanhóis e, diz a lenda, que esta os colocou no forno juntamente com o pão. Por isso é que quando vou a Aljubarrota não como pão com chouriço.
Depois deste incidente, Brites reuniu um grupo de mulheres, uma espécie de grupo organizado, que perseguia jogadores do Aljubarrota FC, fazendo-lhes tantas festinhas no pêlo que alguns até ficavam negros. Alguns até… mortos. E eu a pensar que as Capazes eram o grande acontecimento feminista de 2014! Afinal, já têm algum historial.
Gostaram? Eu gostei, mas não me interessa nada a vossa opinião, suas abéculas com cara de pudim flan, coberta de caramelo com pepitas de chocolate branco por cima… Hummm, eu até gosto muito, mas não tenho vontade nenhuma de ir por aí porque me recorda a minha tinha com obesidade mórbida. Beijos e abraços, estarei cá para a semana e espero que vocês também.