Se foste adolescente na segunda metade dos anos 2000, então o nome Angry Odd Kids (AOK) soa-te familiar, afinal era uma das bandas que se fazia ouvir nos quatro cantos do país. Com hits a passar nas principais rádios nacionais e em séries televisivas como os Morangos com Açúcar, o grupo de pop punk encontrava-se no auge.
O projeto foi trazido de Miami por Carlos Teixeira (guitarrista da banda), quando este regressou a Portugal na sequência de um convite para fazer parte dos Fonzie. Em 2006, lançaram o seu primeiro EP, intitulado “Histórias de Sempre”, destacando-se rapidamente das restantes bandas nacionais por ser cantado em português e incorporar elementos de Eurodance do sul da Florida.
O single “Sabes bem como sou” conquistou rádios como Best Rock, Antena 3 e Mega FM, chegando também ao topo da MTV portuguesa. Em 2008, regressam a estúdio e lançam AOK, o seu primeiro álbum — que conta com as colaborações de Hugo Maia (Fonzie), João Pedro Almendra (Peste & Sida) ou os MC’s dos Mundo Secreto — colocando-os com enorme força no mercado luso. Porém, em meados de 2011, a banda anuncia uma paragem.
Em dezembro do ano passado, o punk português foi surpreendido com o seu regresso ao ativo. Desde então, contam já com dois lançamentos — uma versão em português da música “Um par de palavras” da banda rock espanhola Hombres G e um novo single intitulado “Faz-me esquecer”, destacando a estreia de Carlos Teixeira na voz.
No passado sábado, os AOK deram o seu primeiro concerto em 14 anos no emblemático Tokyo Lisboa e o resultado superou as expectativas. Com a nova formação, que conta com Carlos Teixeira na voz e guitarra, Miguel Tomé na bateria e voz, David Rodrigues na guitarra e Luís Fernandes no baixo, prometem muitas mais novidades ainda para este ano.